Arquivo T: A Maldição do Spoiler

IMPORTANTE: Este texto não contém nenhum tipo de spoiler, até porque não é direcionado a nenhuma produção específica.

Spoiler é, provavelmente, a coisa mais chata, polêmica e controversa da área de entretenimento em geral, mas em se tratamento de cinema, ela beira o insuportável. Porque, longe de ser uma unanimidade, o assunto acaba causando grandes discussões (algumas completamente desnecessárias, diga-se de passagem).

E isso torna a vida de um crítico de cinema um verdadeiro inferno. Porque se fazemos um texto raso, que não traz nenhuma informação, parece que simplesmente seria mais fácil replicar as informações das sinopses oficiais, que, até por seguirem um padrão, falam apenas o mínimo essencial para despertar a atenção do pretendo público. Se, por outro lado, fazemos um texto mais complexo, com informações / opiniões diferentes, sempre terá alguém acusando seja lá o detalhe que for, de spoiler.

Particularmente, eu faço parte do time que não se importa nem um pouco em saber detalhes (incluindo o final) de algo que ainda não assisti. Inclusive, sei que sou bem chata com meus amigos, por minha insistência em querer informações de coisas que eles viram antes de mim (ainda bem que a maioria já está acostuma com essa minha ânsia pelos tão “temidos” spoilers).

Enfim, não nos cabe julgar a preferência de ninguém (fica a dica permanente). Se todos pensassem da mesma maneira, talvez o mundo conseguisse a façanha de ser ainda mais esquisito do que já que. Mas, cabe a cada um respeitar a opinião, o trabalho e o modo de pensar do outro (fica outra dica) – o que, se pararmos para pensar friamente, já é uma tarefa bem complicada e não precisa da conhecida expressão “procurar pelo em ovo” para deixá-la ainda mais intrincada.

Se você é um “caçador de spoiler”, seja feliz! Sempre haverá algum texto, comentário, ou amigo “real” que vai saciar sua sede. Se você, ao contrário, foge desse tipo de informação prévia, é bem simples também: evite acessar matérias referentes à produção que quer ver, antes que consiga ir ao cinema (mas lembre-se de não ler nada sobre, porque nunca será possível mensurar sua sensibilidade individual e de repente, uma linha pode se tornar uma dissertação repleta de coisas que você não quer saber). De nada vai adiantar xingar, ofender ou irritar-se com algo / alguém que lhe deu uma informação indesejada, depois que esta já foi lida. Fica o mesmo conselho: Seja feliz!

por Lara McCoy

Filed in: Arquivo T

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