Crítica: “007 contra Spectre”

007 contra Spectre pôster críticaAntes de começar a falar sobre o novo longa da franquia de James Bond é importante dizer que não sou uma pessoa fanática pelos filmes do espião britânico, pelo contrário, sempre os achei muito exagerados e surreais. “007 Contra Spectre” (Spectre) não é diferente, claro, mas digamos que possui um “quê” a mais.

O filme começa na Cidade do México durante o tradicional e mundialmente famoso Dia dos Mortos, com belíssimos efeitos visuais, muitas caveiras, pessoas com rostos pintados e fantasias assustadoras. A fotografia perfeita para o início de um longa do 007, afinal, o agente nada mais é do que um homem com licença para matar.

Então, sem qualquer aviso, o telespectador descobre que uma dessas caveiras é James Bond, que em seguida começa a perseguir um terrorista italiano. As cenas a seguir, ainda na cidade do México, são de tirar o fôlego como qualquer perseguição de Bond deveria ser.

Passada a abertura, já em Londres, o agente descobre que a partir de agora estará por conta própria, uma vez que o MI6 está passando por modificações e o programa de agentes “matadores” pode deixar de existir.

Não quero contar spoilers, pois o filme apresenta muitas surpresas ao longo da história e será preciso lembrar dos outros longas com Daniel Craig e também dos primeiros da franquia para entender a trama atual. Mas é importante dizer que toda a investigação de Bond começa quando ele recebe uma mensagem de alguém de seu passado.

Em seguida ele passa por países como Itália, Áustria e Marrocos, voltando à Inglaterra, para desvendar os mistérios que estão por trás da organização conhecida como Spectre.

As locações do longa são perfeitas, com fotografia e efeitos visuais ainda mais incríveis. As mulheres são lindas, com a novidade de uma Bond Woman – interpretada por Monica Belucci – e também de uma nova Bond Girl que arrebata o coração do galã, a lindíssima Léa Seydoux.

Os efeitos especiais e cenas de ação também são dignos de qualquer 007, com momentos de “prender a respiração” e outros de suspirar de alívio. Ainda assim, entre tiros, bombas e quedas, James Bond é quem mais sofre com ferimentos e sempre acaba bem e saudável no final de tudo.

Resta saber se Craig continuará na franquia, já que o longa termina deixando a sensação de que tudo terminou de uma vez por todas. Ao final têm-se o fechamento de um ciclo na vida do agente. São apresentados diversos desfechos para acontecimentos de seu passado e explicações para os mesmos.

Vale a pena assisti-lo nas telonas, mesmo para quem não é fã.

por Tabatha Antonaglia – Especial para A Toupeira

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