Crítica: “A Abelhinha Maya e o Ovo Dourado”

Três anos após o lançamento no Brasil de “A Abelhinha Maya – O Filme”, a personagem criada em 1912, pelo escritor alemão de literatura infantojuvenil, Waldemar Bonsels, está de volta às telonas em uma nova aventura que tem tudo para agradar os pequenos.

Na trama de “A Abelhinha Maya e o Ovo Dourado” (Maya The Bee 3: The Golden Orb), após ser responsável por uma grande confusão na colmeia em que vive, e colocar a Cerimônia da Chegada da Primavera em risco, a adorável protagonista – junto a seu melhor amigo e fiel companheiro de aventuras, Willi – conhece Chomp, um viajante misterioso que precisa de auxílio.

É dele que receberão a inesperada incumbência de levar o tal ovo do título à colônia de formigas de Green Leaf, a fim de que a jovem Princesa que dele nascerá, torne-se a comandante do lugar e ajude seus moradores a encontrar a organização necessária para manter a comunidade em pleno funcionamento.

Mas, a dupla não contava com os perigos que terá que enfrentar nessa jornada. Estes chegam na forma de besouros cuja tarefa é impedir que a pequena princesa (nomeada de Smoosh) chegue a seu destino, uma vez que a intenção de seu líder, Bumbulus, é tomar a colônia para si, refutando a ideia de que poderiam viver em harmonia com as formigas.

A premissa – como já era de se esperar – é bastante simples e segue o molde do longa anterior, o que aumenta a possibilidade de cativar as crianças menores, que vão aproveitar a estética agradável e as cores intensas da produção dirigida por Noel Cleary.

Há vários pontos que merecem ser destacados, como o cuidado com os sons – por mais delicados que sejam: o bater das asas dos insetos produz um ruído característico que é lindamente representado na animação. Assim como vale dizer que os coadjuvantes Arnie e Barnie – desajeitadas formigas que almejam fazer parte do exército de sua colônia – estão de volta e seguem divertindo com sua espontaneidade.

Ainda na área de coadjuvantes, o besouro Henchie, o mais inocente do trio que tem como missão capturar a Princesa, encanta com sua ingenuidade que faz com que a caracterização de antagonista seja deixada de lado na maior parte do tempo e conquista o público com sua visão singular de mundo.

Em se tratando de figuras fofinhas, Smoosh é daquelas que fazem o espectador sair da sessão querendo comprar action figures, pelúcias e camisetas temáticas. A ligação estabelecida entre a pequena formiga e Willi é comovente e capaz de aquecer os corações.

A duração de 80 minutos é ideal para atrair o público infantil sem cansá-lo. E a moral da história – que preza pela importância da amizade e de se viver em harmonia não só com seus semelhantes, mas com aqueles que lhe parecem diferentes (e que podem ter algo precioso a ensinar) – é passada de maneira descomplicada e eficaz.

Vale muito a pena conferir nos cinemas.

por Angela Debellis

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela PlayArte Pictures.

Filed in: Cinema

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