Crítica: “Batman: A Piada Mortal”

A Piada Mortal Pôster Crítica aQuase 30 anos se passaram desde o lançamento de uma das tramas mais importantes da história dos quadrinhos de super-heróis. Em 1988, Alan Moore foi o responsável por apresentar uma versão ainda mais sádica, assustadora e definitiva do vilão mais emblemático de todos: o Coringa.

Tantos anos depois, fica a pergunta: alguma coisa a ser dita/escrita ainda pode ser considerada spoiler? Para não correr o risco de afetar quem não teve a oportunidade de ler “Batman: A Piada Mortal” (Batman: The Killing Joke), fica a óbvia dica: leia! Independente do seu herói favorito, esse é um daqueles arcos atemporais e fundamentais para quem de fato gosta de quadrinhos/filmes/animações/séries ou qualquer derivado que a indústria de histórias de heróis possa vir a criar.

Há alguns anos, a Warner Bros. Animation descobriu o quão poderia ser interessante transformar determinadas tramas de Gotham City em animações. Foi assim com o DVD de “Batman: Ano Um” e com as duas partes de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”.

Em 2016, uma das mais icônicas histórias do Homem-Morcego se mostra ainda maior e, antes mesmo de seu lançamento em DVD, chega aos cinemas, em estreia mundial. Será apenas uma noite de exibição que promete ser inesquecível para quem sabe o divisor de águas que ela significa no mercado de quadrinhos.

Muito mais do que uma simples história de heróis, “Batman – A Piada Mortal” é o momento do vilão, do inimigo, do “cara mau” brilhar. Sim, Batman (voz de Kevin Conroy) é importante, mas a aparição esperada é a do Príncipe Palhaço do Crime, que mais uma vez conta com a marcante voz de Mark Hamill (que imprime a dose de maldade/loucura necessária ao personagem).

Novas passagens foram criadas especialmente para a animação e trazem ainda mais polêmicas à luz. Basta dizer que o envolvimento de Batgirl e Batman alcança novos e inesperados patamares e que a ambiguidade de certas atitudes do vilão nunca esteve tão em voga.

Ver o sorriso sarcástico no rosto pálido tão conhecido dos fãs, ouvir a risada assustadora, perceber que não existe nada nem ninguém que tenha real importância para o Coringa é algo que pode incomodar em alguns momentos. E se isso acontece mesmo após tantas reedições da revista, edições de colecionador, capas duras, em cores, preto e branco, é sinal de que o comediante que se julgava sem graça por não fazer o público rir, enfim, encontrou seu caminho.

Imperdível.

por Angela Debellis

*Nossa mascote está se achando perigosamente divertida com sua roupa de Coringa!

o toupeira coringa

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