Crítica: “Eu Fico Loko”

eu-fico-loko-poster-critica“Eu Fico Loko” chega aos cinemas para contar a história de um dos youtubers brasileiros mais famosos da atualidade: Christian Figueiredo, autor de três livros e dono do canal no Youtube que dá nome ao filme.

O responsável pelo roteiro e direção é Bruno Garotti (Confissões de Adolescente), que leva às telonas o inusitado relato de um adolescente comum, em apuros e atrasado em muitas coisas para sua idade.

Aos poucos, para se sentir mais próximo das pessoas de sua faixa etária, Christian foi tendo suas primeiras experiências. É fácil perceber que o longa têm cenas com boas ideias – por exemplo, em certos momentos, o espectador pode imaginar que algo ocorreu, mas é só a intenção do ato e isso dá graça à comédia.  Há alguns pontos divertidos, que devem proporcionar risadas à plateia, como quando o jovem começa a namorar e a visitar a família da companheira.

Christian demorou para dar o primeiro beijo, para ter a primeira relação sexual e era pouco popular. A famigerada (e temida) fase pela qual muitos jovens passam, mas que causa certa surpresa  por acontecer com uma pessoa famosa. Com o melhor amigo, inicialmente tinha um canal no Youtube, mas faziam vídeos com outro conteúdo, por diversão. Depois de desanimar com situações da vida, surgiu o agora aclamado Eu Fico Loko.

A trilha sonora “teen” faz jus ao estilo do filme, que tem como público alvo os adolescentes – que são a base da legião de fãs do youtuber. No geral, a produção não chega a surpreender; em alguns momentos, o próprio Christian aparece narrando algumas fases de sua vida, mas as aparições são excessivas, e o recurso acaba se tornando repetitivo. Por outro lado, os atores que compõem o elenco conseguem passar uma boa mensagem, o que é provável dever-se à idade deles e ao fato de poderem se identificar com os papéis que interpretam.

Apesar de ter como base os momentos engraçados e frustrantes da vida de um jovem, o longa não traz nada de especial, e acaba sendo apenas o relato de um rapaz de 22 anos, que se transformou em youtuber contando justamente esses flagrantes difíceis da adolescência.

por Hemylle de Oliveira – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema

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