Crítica: “Invocação do Mal 2”

Invocação do Mal 2 pôster críticaAo levar para as telonas mais um caso vivido pelos demonologistas Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga), o diretor James Wan se apoia na forte probabilidade de sucesso do longa.

“Invocação do Mal 2” (The Conjuring 2) chega com a missão de confirmar que a franquia de terror iniciada em 2013 – com “Invocação do Mal” e que já teve seu primeiro spin-off“Annabelle” é mesmo uma das apostas mais acertadas dos últimos tempos.

O ano é 1977, o cenário, Londres. Após uma rápida introdução, na qual vemos que o casal esteve diretamente envolvido com a investigação dos famosos acontecimentos de Amithyville, a trama que dá forma ao filme se passa na capital da Inglaterra, quando Ed e Lorraine são convocados pelo Vaticano para dar seu parecer sobre uma suposta possessão, no que ficaria conhecido como “o Poltergeist de Enfield”.

Diferente do que acontece na maioria dos filmes do gênero, a casa mal-assombrada não é uma cabana abandonada no meio do nada, mas um imóvel padrão em uma rua residencial. Ou seja, sem que você possa imaginar, seu vizinho do lado pode estar tendo problemas com espíritos.

A protagonista é Janet Hodgson (Madison Wolfe, em excelente atuação), uma garota de 11 anos que vive com sua mãe e três irmãos no local. O que inicialmente foi considerado um simples caso de polícia – com a conclusão de que a casa poderia ter sido invadida por um ladrão – mostra-se bem mais complicado quando a jovem passa a sofrer com crises de sonambulismo, durante as quais assume a aparente identidade do falecido ex-proprietário da casa, identificado como Bill Wilkins.

Cabe ao casal Warren afirmar se há veracidade na história ou se tudo não passa de – mais uma – fraude. Para tanto, de um lado terão o apoio do investigador paranormal Maurice Grosse (Simon McBurney), que acredita na possibilidade dos fatos serem reais; de outro, a desconfiança da cética psicóloga Anita Gregory (Franka Potente) que fará de tudo para provar que tudo é uma encenação de Janet e sua irmã mais velha, Margareth (Lauren Esposito).

O filme segue à risca a cartilha para ter êxito, com sequências bem trabalhadas, iluminação e trilha eficientes. Mas a melhor parte não tem o tal espírito sob os holofotes, mas uma figura demoníaca que surge na figura de uma freira. Tal entidade é responsável pelos momentos de fato assustadores, que acontecem já no final da projeção.

Uma curiosidade: além da tradicional trilha instrumental com acordes específicos para criar o clima de tensão, também é possível ouvir canções de intérpretes de sucesso da época, como Elvis Presley e Bee Gees – o que soa como bastante inusitado em uma produção de terror.

Vale conferir.

por Angela Debellis

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