Crítica: “Maze Runner: A Cura Mortal”

Quatro anos já se passaram desde que a saga do jovem Thomas (Dylan O’Brien) ganhou as telas dos cinemas. A trama, baseada nos livros homônimos de James Dashner chega ao fim, depois de situações inesperadas que provocaram atrasos nas gravações (incluindo acidente no set de filmagens e gravidez de seus protagonistas), com a estreia de “Maze Runner: A Cura Mortal” (Maze Runner: The Death Cure), terceira parte da série que encontrou em sua legião de fãs/  leitores/ espectadores, um público bastante fiel.

A ação começa do ponto em que o capítulo anterior se encerra, com Thomas tendo que encontrar um caminho seguro e imediato para resgatar seu amigo Minho (Ki Hong Lee) das instalações da C.R.U.E.L. (localizadas no que chamam de “A Última Cidade”), que segue em sua incessante – e não tão ética quanto seria aceitável – missão de encontrar uma cura definitiva para o vírus que continua dizimando milhares de pessoas ao redor do mundo.

Ava Paige (Patricia Clarkson) permanece no comando das operações que pretendem descobrir tal feito e, para isso, não hesita em usar adolescentes como cobaias – ainda que para isso coloque claramente suas vidas em risco. A seu lado, Teresa (Kaya Scoldelario) mostra que tem um papel muito maior a desempenhar do que o de apenas ‘traidora’.

Há ótimas cenas de ação, que devem agradar quem busca momentos mais frenéticos. Assim como há sequências em que valores como a amizade e a confiança dão o tom. Vale destacar a participação do jovem Newt (Thomas Brodie-Sangster), que junto a Thomas enfrentará o que for preciso para efetuar o resgate do amigo Minho.

Mesmo sendo a conclusão da saga, senti que a produção dirigida por Wes Ball, talvez pudesse ser mais curta. São 141 minutos de duração que, ainda que bem interessantes na maior parte do tempo, acabam parecendo excessivos se pensarmos que nem todos os questionamentos foram esclarecidos (não que o final seja em aberto, mas algumas lacunas não foram preenchidas totalmente).

Não posso afirmar que o longa cumpriu o papel de ser uma boa adaptação cinematográfica, pois, como comecei a ver os filmes antes de ler os livros, decidi acompanhar o desfecho da saga somente pelas telonas, sem me envolver com o texto original, para ter uma visão apenas de espectadora (não de leitora que acaba julgando trabalhos em mídias distintas). Mas, como filme de ação, entrega um entretenimento de qualidade.

Vale conferir.

Filed in: Cinema

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