Crítica: “No Fim do Túnel”

no-fim-do-tunel-poster-criticaSob a direção de Rodrigo Grande, “No Fim do Túnel” (Al Final del Túnel) nos apresenta a história de Joáquin (Leonardo Sbaraglia, de “O Silêncio do Céu”) um paraplégico que acaba abrigando em sua casa  a stripper Berta (Clara Lago) e sua filha Betty até que a presença de ladrões no local passa a assombrar a vida do protagonista.

Conta também com Pablo Echarri como Galereto, um dos ladrões. É curioso notar como se cria uma suspeita do envolvimento de Berta com os ladrões, o que fica confirmado depois, porém ela não se trona vilã na história.

A ironia e mau humor de Joáquin podem cativar boa parte do público, garantindo risos em algumas falas do personagem. O roteiro também prende pelo drama, que não se perde em cenas sem sentido e como é visto na maioria de produções do gênero, as cenas mais intensas que envolvem escolhas difíceis, tiros e tensão são deixadas mais para a parte final.

Durante a história, Betty não fala com ninguém, ela somente se comunica com o cachorro de Joáquin. Uma revelação surpreendente mudará em vários sentidos o enredo do filme depois que é revelado o porquê da personagem não conversar com outras pessoas. Há também outros aspectos que podem confundir a plateia a princípio, mas que vão sendo esclarecidos com o desenrolar da trama.

“No Fim do Túnel” tem um pouco de tudo, emoção, ação, críticas sutis à sociedade, surpresas, humor inteligente. Além de tudo, marca ainda mais o crescimento do cinema latino que está vindo com tudo nesse ano, trazendo o ator Leonardo Sbaraglia em seu melhor momento.

Vale conferir.

por Yuri Fagundes – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema

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