Crítica: “O Caçador e a Rainha do Gelo”

O Caçador e a Rainha do Gelo pôster críticaEm “O Caçador e a Rainha do Gelo” (The Huntsman: Winter’s War), a história é divida em duas partes: antes de a Rainha Má Ravenna (Charlize Theron) ser derrotada e depois da ruína de seu reino, agora governado por Branca de Neve (Kristen Stewart, que mal aparece).

Freya (Emily Blunt) é irmã de Ravenna, que após ser traída pelo homem que amava tem seu coração congelado tornando-se a Rainha do Gelo (que lembra a Rainha Elsa de “Frozen – Uma Aventura Congelante”, mas é tão má quanto a Feiticeira Branca de “As Crônicas de Nárnia – O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa”).

Tendo um reino gélido só seu, Freya cria um exército de crianças arrancadas de seus lares e famílias, formando, assim, os Caçadores. Sua única e mais severa lei é a de não amar e aqueles que a descumprem têm sua punição.

Eric (Chris Hemsworth) e Sara (Jessica Chastain), os melhores lutadores, se apaixonam e decidem viver esse amor proibido, mas são impedidos pela Rainha do Gelo que os separa para sempre.

Sete anos depois e já tendo se aventurado com Branca de Neve na Floresta Negra, o Caçador é mandado em uma missão para recuperar o Espelho Mágico que foi roubado, a fim de restituir a paz. Mas ele deve ser rápido, pois não é o único que sabe sobre o desaparecimento do objeto das trevas.

Agora, junto com quatro anões (porque tem que ter algum para gerar semelhança com o primeiro filme) e sua reaparecida esposa, Sara, Eric sai em busca do seu destino e do amor, enfrentando tudo e todos para ter quem ama de volta.

O filme impacta mais por seus efeitos especiais e pelo figurino do que pelo roteiro em si. Foi uma aposta alta colocar grandes atores em cena – como Charlize Theron que ofuscou a todos mais uma vez com sua belíssima atuação – tanto para incentivar seu público como para dar um peso a mais. Embora isso seja bom, não exclui o fato perceptível de que faltou algo para transformar esta sequência em um grande sucesso como era esperado.

O slogan de “a história antes da Branca de Neve” serve mais como marketing do que algo que valha a pena ser contado. São contos fantasiosos paralelos, com poucos elementos de semelhança.

Em contrapartida, com um clima leve e engraçado em alguns momentos, o longa vale como entretenimento, mas será que o amor realmente conquista tudo? Vá ao cinema e descubra!

por Ana Paula Bello – especial para A Toupeira

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