Crítica: O Homem de Aço”

120713 O Homem de Aço estreiaFãs de quadrinhos têm gostos amplamente distintos e predileções ferrenhas, seja por um personagem em si, ou mesmo por uma editora em especial. Mas com uma coisa, é certo que a grande maioria concorda: quando pensamos em “Super Heróis”, um dos primeiros que nos vem à mente é o Superman – até porque a simples menção de seu nome já nos provoca isso.

Mas, o que é um herói se não alguém cuja presença nos faz ver que ainda existem razões pelas quais lutar, que nos mostra que, apesar de tudo, ainda vale a pena acreditar? E é justamente essa crença que é posta à prova em “O Homem de Aço” (Man of Steel), responsável direto pela promissora revitalização da franquia do icônico personagem nas telonas.

Já no início do longa é possível perceber sua magnitude. Com o recurso do 3D e a imersão proporcionada pela tela de IMAX, fazemos uma triste viagem pelos últimos momentos do planeta Krypton e conhecemos Jor-El e Lara, que depositam suas esperanças de um futuro melhor nas mãos do pequenino Ka-El em sua viagem a um certo planetinha azul orbitado por uma estrela amarela…

O toque de mestre de Christopher Nolan pode ser notado pelo uso de flashbacks durante toda a trama, de maneira não linear, muito semelhante ao apresentado em outra obra do gênero, “Batman Begins”. Zach Snyder também merece aplausos pela coragem em dar um ar mais atual à trama.

Não espere por alguém ostentando capa vermelha e uniforme azul já nos primeiros instantes. Até Clark Kent descobrir o quanto seu lado Superman pode – e vai – fazer a diferença no mundo, muita história será contada – o que só aumenta a importância da aparição do Super-Herói propriamente dito.

Tudo funciona. O elenco em sintonia, nos faz chorar a morte dos El (Russel Crowe e Ayelet Zurer, primorosos), querer ser vizinhos dos Kent (Kevin Costner e Diane Lane, impecáveis), sonhar em trabalhar no Planeta Diário com Lois Lane e Perry White (uma linda Amy Adams e um coerente Laurence Fishburne) e esperar pela descoberta que existe mesmo um Clark a postos para nos proteger de qualquer mal desse ou de outro planeta.

Sem contar o trio de vilões que tem Michael Shannon à frente como um cruel General Zod, cuja presença nas cenas de luta de ação rende momentos memoráveis.

Mas o grande mérito é de Henry Cavill, que pôs todas as suspeitas dos espectadores de lado e imprimiu sua própria marca nesse Universo tão rico do Último Filho de Krypton. Christopher Reeve será eterno, mas agora encontrou um substituto à altura.

Apaixonada pela trilha original de John Willians (que embalou tantas cenas inesquecíveis dos longas da década de 1970 e 1980), me rendi ao belíssimo trabalho de Hans Zimmer e saí do cinema com a certeza de que o terei em minha coleção de favoritos.

Várias “pistas” servem para ampliar a expectativa pela próxima – e já confirmada – aventura nos cinemas. Mas só os mais atentos perceberão a sutileza com que são mostradas, por isso, atenção aos detalhes!

A última frase do filme, dita por Lois Lane, é simples e genial. Poucas palavras que servem para resumir o sentimento de vários fãs, caso tivessem a oportunidade de estar em frente a um dos maiores heróis de todos os tempos.

Imperdível.

120713 Toupeira Homem de Aço

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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