Crítica: “Pets – A Vida Secreta dos Bichos”

Pets A Vida Secreta dos Animais pôster críticaUm prédio de apartamentos em Nova York, no qual várias pessoas vivem com os mais diversos animais de estimação, dos “tradicionais” cães e gatos a falcões e tartarugas. Esse é o cenário para o desenvolvimento de “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” (Pets – The Secret Life of Pets), animação que chega aos cinemas com a missão de conquistar tanto os corações de quem têm seus próprios amiguinhos peludos/emplumados/escamosos em casa, quanto daqueles que ainda não se renderam aos, muitas vezes simples, encantos do mundo animal.

O protagonista da aventura é Max (voz de Danton Mello na versão nacional), um cãozinho que foi adotado ainda filhote por Katie, com quem vive em plena harmonia. Até o dia em que ele ganha “um irmão adotivo”: o grandalhão e desajeitado Duke (voz de Tiago Abravanel), que também foi resgatado pela jovem, e cuja comovente história pregressa será responsável pelas lágrimas nos olhos dos espectadores mais sensíveis.

Como já apresentado nos trailers previamente divulgados, a trama mostra o que os adoráveis animais fazem na ausência de seus tutores, o que inclui uma inusitada sessão de massagem com a batedeira, a quebra do regime com direito a assalto à geladeira e o bom e velho heavy metal tocado em volume máximo.

Mas, nem toda ação se passa entre quatro paredes. Quando Duke e Max são capturados pela temida “carrocinha”, caberá ao divertidíssimo grupo de pets moradores do prédio – liderado pela cadelinha Gigi (voz de Tatá Werneck) – trazê-los de volta em segurança. Tudo é claro, antes do retorno dos humanos. Ou seja: aventura em ritmo frenético, com hora certa para ser concluída!

São inúmeros os pontos positivos. A competência em se mostrar as variadas personalidades entre os animais – com destaque para Bola de Neve (voz de Luis Miranda), o coelhinho cuja fofura dos pelos é proporcional à grandiosidade de seus planos no comando da gangue de bichos moradores dos esgotos da cidade.

O ritmo que se molda com a situação do momento, a eclética trilha sonora que vai da animada batida de Pharrell Williams aos pesados acordes de System of a Down. E principalmente, a simplicidade – o roteiro não tem nada de mirabolante ou que surpreenda em absoluto e, ainda assim, consegue cumprir seu papel de divertir/emocionar de maneira eficiente.

Para completar a receita de sucesso, vale destacar o curta apresentado antes da animação, que traz de volta às telonas os sempre carismáticos Minions e sua celebrada fascinação por bananas.

Com uma sequência já confirmada para 2018, a produção é uma das mais bacanas do ano, até agora. Ponto para os animais e seus divertidos segredos!

Imperdível.

por Angela Debellis

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