Crítica: “Star Trek: Sem Fronteiras”

Star Trek Sem Fronteiras pôster NacionalA uma semana do aniversário da chamada “Série Clássica” (que estreava na TV americana em 08 de setembro de 1966), uma das sagas mais incríveis do gênero ficção científica está de volta.

“Star Trek: Sem Fronteiras” (Star Trek Beyond) é a terceira aventura do Capitão James T. Kirk (interpretado por Chris Pine, que já sabe todos os trejeitos de William Shatner) e sua fiel tripulação na icônica nave Enterprise, nesta franquia para os cinemas iniciada com sucesso em 2009.

Produzido por J. J. Abrams e com Justin Lin à frente da direção, o longa apresenta um roteiro absolutamente perfeito. Para quem já é fã da saga, é uma grande alegria perceber o quanto deu certo a união do respeito pela obra original de Gene Roddenberry com a competência em se criar novas histórias – inclusive com inéditos e muito interessantes personagens.

Na trama, o vilão da vez é Krall (Idris Elba, mostrando a que veio, mesmo ficando debaixo de quilos de maquiagem a maior parte do tempo). E para quem perguntava se seria possível fazer um antagonista à altura de Khan (Ricardo Montalban na série para a TV e filmes clássicos / Benedict Cumberbatch no longa de 2013), a resposta não poderia ser melhor: sim! Krall é o mais novo nome na galeria de vilões que amamos odiar.

Pelo lado dos mocinhos, o ganho é Jaylah (Sofia Boutella), cujo lindo visual em tela é tão impactante quanto sua personalidade. Figura tão bacana que fica a torcida para que seja mantida nas produções que ainda virão.

Com um elenco que desde o princípio se mostrou acertado, a trama flui de maneira fácil. Não chega a ser novidade que os companheiros de trabalhos/amigos Spock (Zachary Quinto) e Dr. Leonard McCoy (Karl Urban) sejam, mais uma vez, os destaques. O divertido vínculo entre eles se mantém intacto, há meio século. Palmas para a genialidade de Roddenberry que criou personagens atemporais, que continuam a provocar brilhos nos olhos e sorrisos nos espectadores.

Um dos momentos mais aguardados do longa é a homenagem a Leonard Nimoy (o eterno Sr. Spock “original”, falecido em fevereiro de 2015). Posso afirmar que todos os minutos de espera valeram a pena e que será fácil encontrar fãs de longa data com lágrimas caindo por trás dos óculos 3D – aliás, fica também a dica para se ver o filme em IMAX.

Por falar em emoção, é triste ver Checkov (Anton Yelchin) e saber que ele não estará mais presente nas futuras viagens da tripulação – o jovem ator faleceu em junho deste ano, após um trágico acidente. Vale destacar a sensibilidade na edição de imagens das sequências finais, que também servem como um bem orquestrado tributo.

Antes do início da exibição, o clipe oficial de “Sledgehammer”, música tema do longa, escrita pela cantora Sai e interpretada por Rihanna, surge na tela de maneira magistral, mostrando o quão acertada foi essa escolha.

Para rever muitas vezes. Imperdível.

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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