Crítica: “Star Trek”

Star Trek pôster críticaOs fãs devem manter a mente aberta. Este é o meu conselho para quem for assistir nesta próxima sexta-feira (08) à estreia de Star Trek (Star Trek), ou Jornada nas Estrelas, como foi batizada a série de TV aqui no Brasil.

Para explicar melhor a minha afirmação acima, devo contar um pouco da história desta que é uma das melhores séries de ficção científica de todos os tempos. Falo com a propriedade de um fã e admirador, mas não deixo meu lado crítico e assumo que não gostei das últimas duas incursões para o cinema da nave estelar USS Enterprise.

Na década de 60 o roteirista e produtor Genne Roddenberry criou a série para a TV americana. Em uma época conturbada, ele discutia o racismo e outros temas polêmicos com uma narrativa passada fora do nosso mundo. Mas o que não sabia é que acabara de criar uma das maiores franquias do cinema.

Foram dez filmes para a tela grande e cinco séries de televisão derivadas da original ou clássica como é conhecida. Fora livros, desenhos animados, histórias em quadrinhos e muitas outras coisas relacionadas.

As aventuras do capitão Kirk, Sr. Spock (o “alienígena de orelhas pontudas”), Dr. McCoy e tripulação, avançaram as décadas futuras e conquistaram uma legião de admiradores pelo mundo todo.

Esta nova produção veio para conquistar novos e antigos fãs. Claro que os mais “puristas” relutarão em aceitar as adaptações deste, que é o décimo primeiro filme para o cinema de Star Trek, pois temos uma história que foge da linha cronológica dos seus antecessores.

Você, leitor, verá o início da trajetória dos principais personagens do seriado. Como se conheceram, fizeram amizade, lutaram juntos sua primeira batalha e é aí que reside o problema que algumas pessoas não vão gostar: o diretor JJ Abrams (Lost) colocou de ponta cabeça, virou de novo e remodelou o que já conhecíamos sobre a série, ou seja, a partir de agora algumas histórias perderão seu sentido, outros fatos sobre a vida dos personagens serão diferentes, mas mesmo assim é coerente.

Temos um novo e inexplorado universo para conhecer. Foi um fôlego há muito necessário para reavivar a chama de Jornada nas Estrelas, por isso meu comentário de manter a mente aberta: finalmente temos, depois de longos anos, uma produção digna de ser vista e revista – os dez primeiros minutos de exibição são melhores que os dois últimos filmes juntos.

Não me atrevo a contar a história para não estragar a surpresa, mas teremos vilões à altura dos heróis, o bom e velho humor do trio Kirk-Spock-Mccoy, um beijo inter-espécies (que me deixou de queixo caído) e muita ação. Sem contar é claro com a participação mais do que especial de Leonard Nimoy (o Sr. Spock da série clássica).

Ah sim, teremos o primeiro “camisa vermelha” da história (os fãs já devem ter entendido a piada, mas quem ainda não é trekker pode me escrever que explico o que é isso!).

Conselho: quem tiver interesse em conhecer o universo de Star Trek deve procurar: A Série Clássica, A Nova Geração (The Next Generation), Voyager, Deep Space Nine, a mais recente série Enterprise e os filmes anteriores para o cinema.

Então entre em velocidade de dobra e parta para a sua maior aventura (sou suspeito em falar, mas vale mesmo a pena). É o “Star Trek Begins”.

Vida Longa e Próspera!

por Clóvis Furlanetto

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