Crítica: “Umbrella”

Muito tem se falado sobre a importante questão da empatia, que inclui a capacidade de ser colocar na posição de seu próximo, para que haja uma real compreensão emocional. O caminho para que isso seja visto com naturalidade – como deveria ser em todos os âmbitos da sociedade – infelizmente ainda parece tortuoso para muitas pessoas, mas é sempre válido trazer o assunto à tona, das mais diferentes formas.

Primeira produção brasileira a ser qualificada para a seleção dos indicados ao Oscar de Curta-Metragem de Animação, a cativante narrativa de “Umbrella” consegue, em seus pouco mais de oito minutos de duração e com o uso apenas da trilha sonora composta por Gabriel Dib (não há nenhum diálogo entre os personagens), emocionar e fazer refletir com grande eficiência.

Com direção e roteiro de Helena Hilário e Mário Pece, o curta – inspirado em eventos reais – gira em torno do pequeno Joseph, residente em um orfanato, após uma sucessão de fatos que acabam fazendo com que esse seja o seu destino.

A trama se desenvolve em um dia muito chuvoso, quando, acompanhada de sua mãe, uma garotinha vai até o local em que o protagonista vive, para doar brinquedos às crianças. Mas, não são os itens infantis coloridos e divertidos que chamam a atenção de Joseph, e sim, o guarda-chuva amarelo que a dupla usa ao chegar.

A razão para tal encantamento com o objeto é o que faz com que “Umbrella” seja tão tocante. Acredite que assistir à animação sem saber muito a respeito de sua trama pode torná-la ainda mais interessante. Sem que isso seja um spoiler, vale dizer que o tema “família” é explorado de maneira sublime e deve enternecer os corações dos espectadores.

Quem quiser conferir a história de Joseph, poderá assistir ao curta gratuitamente, de 07 a 21 de janeiro, no Canal do Estúdio Stratostorm do Youtube.

por Angela Debellis

*Titulo assistido via streaming, a convite da Stratostorm.

Filed in: Cinema

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