Crítica: “Vai que Cola 2 – O Começo”

Caminhando para sua 7ª temporada no Multishow, a série “Vai que cola” volta aos cinemas, mas desta vez para contar aos fãs como tudo começou. Em “Vai que Cola 2 – O Começo” o público dará muitas risadas com o humor simples que brinca com a realidade e com personagens que já são velhos conhecidos.

O longa dirigido por César Rodrigues (Minha Mãe é uma Peça 2) começa com Ferdinando (Marcus Majella) ainda no interior, decidido a deixar sua cidade em busca de uma oportunidade para consagrar sua carreira artística, mas até que isso aconteça pretende trabalhar como concierge. Durante a viagem para o Rio de Janeiro ele encontra Máicol (Emiliano D’Ávila), garoto com penteado um tanto quanto engraçado.

Enquanto isso Dona Jô (Catarina Abdalla), até então sem a pensão, trabalha muito para sustentar o lar, para que sua filha Jéssica (Samantha Schmütz) estude para o ENEM – bem, isso é o que a garota deveria fazer.

É possível ver também uma Terezinha (Cacau Protásio), dona do morro, empolgadíssima com a libertação de Tiziu (Fábio Lago), que no filme está vivinho da Silva. Disfarçada e inicialmente irreconhecível, temos a detetive particular Velna (Fiorella Mattheis), contratada por Afânio (Érico Brás) para ficar de olho na turma.

A partir do encontro dos personagens no bairro do Meyer as confusões estão armadas. É tanto embaraço que fica difícil sair da sessão sem dar umas boas gargalhadas, o típico besteirol nacional.

A obra também é cheia de referências a produções de sucesso, contudo o ápice e mais nostálgico é a participação de Sérgio Mallandro, revivendo o príncipe de cavalo branco de “Lua de Cristal” – mas desta vez, sem a Xuxa, deixando para Ferdinando o papel principal, que foi da loira.

“Vai que Cola – O Filme”, também dirigido por César, em 2015 levou mais de três milhões de espectadores ao cinema, o que gera uma expectativa em relação a “Vai que Cola 2 – O Começo”, que desta vez não conta com a participação de Paulo Gustavo.

Quem acompanha a série já tem uma ideia do que vai encontrar; para os demais que não conhecem tão profundamente a história, o filme é o suprassumo da comédia nacional, com um elenco fantástico composto por comediantes natos, fazendo com que cada piada pareça única e espontânea.

por Carla Mendes – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema

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