Crítica: “Watchmen”

watchmen-poster-critica“Quem vigia os vigilantes?”. A pergunta expressa bem o clima pesado e noir da estréia deste final de semana: “Watchmen – O Filme” (Watchmen) chega no bom e atual estilo de adaptações de quadrinhos para o cinema.

A história não remete a nenhuma outra de super-seres: esqueça Batman, Superman e companhia. A trama passa pelos anos de 1938 até 1985, o presidente Nixon é reeleito pela terceira vez, a guerra do Vietnã foi vencida pelos Estados Unidos, a humanidade estava mais perto de uma guerra global e de um grupo de heróis (anti-heróis?) – alguns deles parecem mais vilões do que os próprios bandidos que perseguem. Este é o mundo alternativo dos Homens Minuto.

A graphic – novel (história em quadrinhos para adultos) que inspirou a produção foi uma série em 12 edições lançadas pela DC Comics, uma das gigantes americana na área de heróis, de 1986 a 1987. Como na década de 80 a paranóia com uma catástrofe nuclear era a grande preocupação da época, a revista soube explorar esse contexto e levou ao extremo ao retratar uma sociedade enlouquecida e frágil (qualquer semelhança com a vida real é pura coincidência).

Temos personagens que fogem do contexto “super” e em um dado momento descobrimos que alguns eram apenas pessoas comuns, sem habilidades especiais, que vestiam fantasias e máscaras para combater o crime. Mas o grupo de 6 pessoas que compõem os Watchmen possuem condições especiais como o Dr. Manhatan que é um ser todo azul (algumas vezes fica nu) e é quase um deus, pois tem o incrível poder de manipular a matéria, o tempo e outras coisas.

Esta produção é muito adulta, a violência é grande e a moral apresentada por alguns personagens é bem dúbia. Não recomendo para as crianças, por isso não pense que é uma aventura como Homem de Ferro ou Hulk.

Vá ao cinema viver 260 minutos de pura adrenalina e cuidado com o anão no banheiro!

por Clóvis Furlanetto

Filed in: Cinema

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