Direto da Toca: Assistimos ao espetáculo “Balão Mágico Sinfônico”

Crédito: Clóvis Furlanetto

Uma das inúmeras vantagens de ter sido criança nos anos de 1980 é que cresci ouvindo muita música de qualidade – inclusive, no que diz respeito a canções infantis, gênero que teve entre seus nomes mais populares, A Turma do Balão Mágico.

Com clássicos eternos como “A Galinha Magricela” e “Tem Gato na Tuba”, nem mesmo o tempo foi capaz de apagar as letras e melodias da memória daqueles que passavam horas ouvindo os LPs do grupo, enquanto sonhavam em conhecer os astros mirins.

Em uma inspirada decisão, a Orquestra Petrobrás Sinfônica trouxe a público o espetáculo “Balão Mágico Sinfônico”, que conta com a regência do Maestro Felipe Prazeres e as vozes da soprano Juliana Franco e do barítono Marcelo Coutinho.

A apresentação ocorreu na manhã de hoje, 1º de fevereiro, no Teatro Opus, que fica dentro do Shopping Villa-Lobos na capital paulista, mas o calendário ainda conta com três outras datas pelo Brasil: 02/02 às 17h – Teatro Municipal Brás Cubas – Santos / SP (ingressos à venda no site da Ingresso Rápido) 06/02 às 20h – Teatro Sesc Glória – Vitória / ES (ingressos à venda na bilheteria do teatro).

No repertório executado em pouco mais de uma hora, onze canções que marcaram época e encantaram o público presente – muitos adultos acompanhados por crianças, a nova geração que ainda está aprendendo a ouvir A Turma do Balão Mágico; outros, contando com a mágica companhia de sua criança interior, aquela que sentiu imensa alegria em ouvir, ao vivo, músicas que trazem tantas recordações.

O mais incrível foi a recepção natural que a plateia teve, quando convidada a ficar em pé para dançar ao som dos números musicais apresentados no Bis: “Superfantástico” (talvez a faixa mais famosa do grupo) e “Lindo Balão Azul” (impecável composição de Guilherme Arantes, escolhida para ser cantada novamente pelos presentes, que não perderam a chance de ver a Via Láctea, brincar de esconde-esconde numa Nebulosa e voltar para casa em um lindo Balão Azul).

Também vale destacar a empolgação de todos no palco. Foi lindo notar que estavam se deixando levar pelo clima descontraído e cheio de magia proporcionado pelas letras tão simples e, ao mesmo tempo, tão cheias de significado – como no caso de “Ursinho Pimpão”, que levou várias pessoas às lágrimas.

Ao término do espetáculo, maestro e cantores ainda participaram de uma sessão de fotos com o público que teve a chance de agradecer pela oportunidade de vivenciar uma experiência que fez tão bem aos corações.

Com a riqueza musical que os anos de 1980 carregam em sua história, o que não faltam são opções e eu já espero pelo anúncio de alguma futura apresentação inédita, para relembrar uma das épocas mais bacanas que esse mundo já viveu.

por Angela Debellis

Filed in: Direto da Toca, Saia da Toca, Teatro

You might like:

Crítica: “Abigail” Crítica: “Abigail”
Crítica: “Guerra Civil” Crítica: “Guerra Civil”
Crítica: “Jorge da Capadócia” Crítica: “Jorge da Capadócia”
Crítica: “Névoa Prateada” Crítica: “Névoa Prateada”
© 5193 AToupeira. All rights reserved. XHTML / CSS Valid.
Proudly designed by Theme Junkie.