Direto da Toca: Estivemos na Coletiva de Imprensa de “A Comédia Divina”

Aconteceu na tarde de hoje, 10 de outubro, a Coletiva de Imprensa do filme nacional “A Comédia Divina”. Participaram do evento com jornalistas, o diretor Toni Venturi, as atrizes Zezé Motta e Mônica Iozzi, e os atores Murilo Rosa e Thiago Mendonça.

Através de um visível entrosamento, conseguiram transformar a ação em um excelente bate-papo, muito rico em curiosidades de bastidores, que mostrou o quanto se divertiram durante o período de produção da comédia, que teve início em setembro de 2014, demorando pouco mais de três anos para enfim, chegar às telonas.

Murilo Rosa, que interpreta o Diabo, afirmou não ter se prendido a nenhum pré-julgamento para construir o papel e que foi necessário mais de um mês para se descobrir os caminhos de cada personagem. O seu inicialmente seria representado sob a forma de um homem de aparência comum, mas acabou ganhando ares de sedutor (em alusão à expressão pela qual Satanás é conhecido na Romênia: “O Sedutor do Mundo”). O fato rendeu até mesmo um divertido trocadilho com “O Diabo veste Prada”, que nesse caso, veste Ricardo Almeida.

Toni Venturi contou sobre o uso da computação gráfica em 498 planos de aplicação, no processo que durou um ano e meio para ser concluído. Segundo ele, tudo que foi planejado, e que coube no orçamento, foi feito. Sobre o primeiro contato com Murilo, afirmou ter sido terrível, pois o ator, que acabara de interpretar um policial, chegou com todos trejeitos do personagem para o teste de elenco, mas que houve um incrível despojamento de sua parte para encontrar o tom de seu trabalho.

O diretor disse ainda que sempre teve o sonho de fazer um filme para o qual pudesse convidar várias pessoas e que conseguiu concretizá-lo com a realização de “A Comédia Divina”. É possível ver durante a narrativa, diversas “participações afetivas” de nomes da cena paulista, convidados por ele para fazer parte do longa. Inclusive o próprio aparece em cena.

A intérprete de Deus, Zezé Motta, teve seu personagem remodelado de alguém ranzinza e solitário, para quem sofre de “tédio celestial”, mas mantém a leveza. A atriz assumiu ter sentido certa insegurança ao receber o convite, além de se questionar sobre a repercussão que o filme teria, mas logo percebeu que seria uma participação divertida, que classificou como um segundo divisor de águas em sua carreira (o primeiro foi com seu trabalho em “Xica da Silva”, de 1976, do diretor Cacá Diegues).

Já Thiago Mendonça declarou considerar seu personagem Lucas demasiado humano, uma forma de representação de todas as pessoas em suas ânsias e força para enfrentar o mal maior. Além de também ratificar a ideia do quanto foi divertido participar do projeto, durante o processo do qual todos tornaram-se amigos vivendo diversas histórias nos bastidores. E arrancou risadas dos presentes com a frase #ForaSatanás, recém escrita em sua camiseta.

Para concluir, Mônica Iozzi contou que quando foi escalada para dar vida à jornalista Raquel – sua primeira protagonista no cinema -, estava afastada do mercado cênico há cerca de 4 anos e meio (na ocasião, trabalhava como repórter do extinto programa CQC). Sobre semelhanças entre seu papel no longa e Celeste (da série “Vade Retro”, sua primeira protagonista na TV), afirmou ser claro para ela que, apesar de ambas serem seduzidas pelo Diabo, na verdade há grandes diferenças nas histórias / personalidades de cada uma e que espera que isso consiga chegar até o público.

“A Comédia Divina” estreia nos cinemas em 19 de outubro, data em que você confere nossa Crítica Completa.

Crédito das fotos: Angela Debellis.

  

   

  

por Angela Debellis

Filed in: Cinema, De tudo um pouco

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