Saiba mais sobre o documentário “O Começo da Vida”

“Como o vínculo afetivo interfere no desenvolvimento de uma criança?”. É ao levantar questões como essa que o documentário “O Começo da Vida” convida à reflexão sobre a forma como a sociedade cuida dos primeiros anos de vida de uma criança. Com patrocínio da marca Natura Mamãe e Bebê, o filme dirigido por Estela Renner e produzido pela Maria Farinha Filmes percorreu nove países para contar histórias comoventes de famílias das mais diversas culturas, etnias e classes sociais. A estreia nacional acontece nesta quinta, dia 05 de maio, em 23 salas de cinema do Brasil.

O Começo da Vida pôster

Um dos maiores avanços da neurociência nos últimos anos foi a descoberta de que os bebês se desenvolvem a partir da combinação entre a genética e as relações com aqueles que os rodeiam. A equipe do documentário visitou famílias inseridas nos mais diversos contextos, como a da modelo Gisele Bündchen e a de Phula, uma menina indiana que cuida sozinha dos irmãos em uma comunidade em meio a obras. As histórias ajudam a mostrar como os relacionamentos durante a primeira infância são fundamentais para cada ser humano se desenvolver.

Temas como licença maternidade, o papel do pai, a criação conjunta, a pobreza, os direitos humanos, a violência, as drogas e o abandono estão por trás dessas realidades. “Os registros emocionais tanto para o bem quanto para o mal têm um peso muito maior neste período. É um momento de formação, de criação, de estrutura da pessoa”, conclui a diretora Estela Renner.

O longa exibe entrevistas com especialistas no desenvolvimento infantil, como o vencedor do prêmio Nobel de Economia (2000), James Heckman, que cita uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos. O estudo detectou que a cada dólar investido em uma criança, sete dólares são ganhos no futuro. “Cuidar bem dos nossos bebês é o maior investimento que se pode fazer na humanidade”, conclui o economista.

“O Começo da Vida” é apresentado pela Unicef e pelas ONGs Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Bernard Van Leer Foundation e Instituto Alana. O documentário foi filmado no Brasil, China, França, Itália, Argentina, Estados Unidos, Quênia, Índia e Canadá. Foi dublado em seis línguas e legendado em 21 idiomas, é acessível em LIBRAS, closed caption e possui audiodescrição para cegos nas salas de cinema, home vídeo (DVD ou Blu-Ray) e on demand, por meio do aplicativo MovieReading disponível para smartphones e tablets.

Com o objetivo de democratizar a distribuição, a produção também está disponível para exibição pública gratuita em cidades onde não há salas de cinema, por meio da plataforma Videocamp.

da Redação A Toupeira

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