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Crítica: “Nova York, Eu te amo”

Nova York eu te amo pôsterProduções “colcha de retalhos” conquistam seu lugar no mercado cinematográfico.

Estórias curtas se unem, muitas vezes sob o mesmo pano de fundo, para criar um enredo único que envolve pequenos detalhes de cada uma.

Assim é “Nova York, Eu te amo” (New York, I love you), um apanhado de ideias e situações diferentes, passadas na Big Aplee, com os mais variados personagens.

Em um planeta cuja população global ultrapassa os seis bilhões de pessoas, ainda é possível encontrar quem pense apenas no próprio umbigo e esqueça que neste exato momento, milhões de estórias paralelas são vividas simultaneamente, cada qual com sua importância e finalidade.

Um casamento judeu, um compositor com bloqueio de criatividade, casais que procuram por “algo mais”, relações intensas, porém fugazes, uma ex-cantora desiludida com a vida. E tem muito mais durante a produção dirigida por doze pessoas, cada uma com seu jeito próprio de falar sobre a fragilidade das relações humanas.

Acredito que toda metrópole acabe com as mesmas feições e aquele jeito frenético de “tudo ao mesmo tempo agora”. Perde-se em profundidade, amplia-se a agilidade e o tempo parece “elástico” o suficiente para comportar a infindável rede de informações que compõe a sociedade.

Nasci na capital paulista e assumo que seu crescimento desenfreado e a sensação de que há mais gente do que espaço me incomoda um pouco.

Já não tenho tanta vontade de conhecer Nova York. Mas quem está habituado à correria da vida cotidiana deve gostar da proposta do filme.

por Angela Debellis

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