Filmes baseados em histórias reais são os mais difíceis de serem feitos, em minha opinião, então é realmente gratificante quando chega aos cinemas uma trama que vai prender a atenção do espectador sem apelações excessivas. “A Troca” (The Changeling) estréia muito bem cotado.
O ano é 1928, Los Angeles nos EUA, uma cidade sem lei, onde a palavra e os direitos de uma mulher não valem quase nada. É neste conturbado ambiente que Christine Collins (Angelina Jolie) tenta criar sozinha seu filho Walter, mas em um fatídico dia em que o deixa sozinho por algumas horas, o menino desaparece e começa uma busca exaustiva.
Após quase 5 meses, a polícia avisa que o encontrou e o que deveria ser um final feliz torna-se um pesadelo, pois a criança encontrada não é seu filho, mas as autoridades querem que a mãe admita publicamente que o caso está encerrado.
Esta pequena sinopse que descrevi acima é apenas para situar o leitor. Há muito mais história na trama, eu admito que não fui esperando muito deste filme e me surpreendi com o enredo e uma direção magistral do veterano Clint Eastwood.
É um drama psicológico e social muito forte, a atuação de Angelina Jolie é fenomenal. Acredito que seus críticos mais vorazes terão que concordar comigo que ela não interpretou apenas o papel, mas o viveu de maneira intensa.
Por isso não perca nem tempo em pensar, vá direto ao cinema se gosta deste gênero, pois não irá se arrepender.
por Clóvis Furlanetto