Crítica: “Aliados”

Longa que se passa durante a Segunda Guerra Mundial (1942) e tem Brad Pitt e Marion Cotillard como protagonistas, recebeu uma indicação ao Oscar, de melhor figurino. O motivo não é para menos, o visual é certamente encantador e faz com que você entre na trama e participe do estilo da época. A construção do roteiro de Steven Knight (Locke), é cuidadosa e traz ao público diversas referências dos gêneros trabalhados, mas ao mesmo tempo possui alguns deslizes.

“Aliados” (Allied), dirigido por Robert Zemericks, que ficou conhecido por seus trabalhos em: “De Volta para o Futuro – Parte II” (1989); Forrest Gump (1994); Contato (1997) e “A Travessia” (2015), chega aos cinemas hoje, 16 de fevereiro – depois de ter a data de estreia adiada mais de uma vez – com uma história que transita entre o suspense e o drama.

Brad Pitt interpreta um oficial de inteligência, Max Vatan, que no início do filme é incumbido para missão de se infiltrar na alta sociedade, Casablanca, no Marrocos, ao lado de Marianne Beausejour (Marion Cotillard), membro da resistência francesa. O objetivo é fingir que é marido de Marianne para atacar um grupo de nazistas.

Ao final da primeira missão o casal se apaixona e decide se casar e ter uma vida relativamente tranquila em Londres. Os protagonistas têm uma química notável – que até foi alvo de rumores, sobre a separação de Brad Pitt e Angelina Jolie em 2016 – e faz você acreditar e torcer pelo romance dos dois.

Os efeitos especiais que representam a guerra e ataques aéreos são incríveis. E uma das cenas mais lindas da película é o nascimento da filha do casal em meio a um ataque nazista em Londres. É, de fato, uma luz em meio a tanta destruição e morte.

Como era de se esperar, um final feliz não é possível logo no começo do filme. Então, Vatan é convocado para a missão mais difícil e importante de sua vida. Oficiais britânicos acreditam que sua esposa é uma espiã nazista, que está aproveitando de sua estadia e boa vida em Londres para transmitir informações confidenciais ao exército inimigo.

Marianne encenou tão bem o papel de boa esposa, na missão em que eles se conheceram, que Vatan, mesmo não querendo acreditar, começa a duvidar se o que estava vivendo era real ou apenas mais uma de suas encenações.

Querendo provar o contrário, ele deve anotar uma informação falsa, e, caso esta seja repassada aos nazistas, Marianne será declarada culpada, e seu próprio marido terá que matá-la ou enfrentará a forca.

O enredo é guiado pela tensão e tem um desfecho excepcional. Vale a pena conferir.

por Caroline Lima – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema

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