Crítica: “As Melhores Coisas do Mundo”

Definitivamente, a adolescência é um período ‘roda-gigante’, quando hormônios fazem a festa na cabeça e coração dos jovens. É por tudo isso que passam os protagonistas de “As Melhores Coisas do Mundo” (idem), longa nacional que mostra de maneira otimista até mesmo os diversos momentos complicados dessa fase da vida.

A trama dirigida por Laís Bodanzky gira em torno de Hermano – ou simplesmente Mano (Francisco Miguez) -, um garoto de 15 anos, com as típicas (e inevitáveis) dúvidas, pressões e descobertas dessa idade. Os elementos “básicos” estão todos presentes: os amigos inseparáveis e suas relações que nem sempre sobrevivem ao passar dos anos, as intrigas que têm o poder de destruir uma reputação em segundos, as paixões arrebatadoras que não duram mais do que uma estação.

Além disso, os conflitos familiares também têm espaço na tela. A inesperada descoberta do novo relacionamento do pai, que gera uma óbvia separação, a frustração exagerada de Pedro (Fiuk), irmão mais velho de Mano, que aos 17 anos parece carregar o peso do mundo nas costas – fardo devidamente aliviado através de adivinhe… um blog! É a Internet que ataca novamente, mas em um grau bem menor do que o visto em “Os Famosos e os Duendes da Morte”.

A produção consegue, ao mesmo tempo, ter conteúdo e ser agradável. Destaque para o entrosamento do elenco, formado em boa parte por atores iniciantes, mas que cumprem seus papéis. E para a trilha sonora que tem como tema central o eterno clássico dos Beatles, “Something”, com letra mais do que adequada para um acontecimento importante do filme.

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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