Com exibição única no próximo dia 16 de agosto nos cinemas brasileiros – exclusivamente na Rede Cinemark -, “Madonna + The Breakfast Club” é um documentário sobre um momento único da carreira da aclamada cantora Madonna: o começo de sua carreira.
Alternando entre reconstituições de momentos chave de sua vida e depoimentos de seus conhecidos e outros membros da The Breakfast Club, o filme retrata desde seu nascimento, até quando sua carreira solo explodiu, passando pelo período em que faz parte da banda.
É interessante ver um documentário que explore esse período da vida de Madonna (interpretada por Jamie Auld), afinal poucos conhecem ou sequer ouviram falar de como foi sua carreira antes de ser uma cantora solo. Além disso, também o filme mostra o panorama de sua base em outras áreas artísticas, em particular a dança.
Apesar das grandes ambições, “Madonna + The Breakfast Club” é uma produção pequena, de baixo orçamento. E isso por vezes é aparente, como no caso de não haver uma música de seu repertório após sua grande explosão solo.
Porém, o filme dirigido/ produzido e roteirizado por Guy Guido consegue trabalhar ao redor de suas limitações: quando a atuação dos atores nas reconstruções não é das melhores, sua semelhança física com os representados é gritante; quando não tem direito ao uso de uma música, existe uma referência temática na trilha sonora.
Talvez o mais grave dos problemas relacionados ao limite do orçamento seja a falta de depoimentos de alguns personagens-chave da história da cantora, incluindo a própria. As declarações que compõem o filme são atrativas, e explicam bem o que é documentado, no entanto, as que faltam seriam cruciais para expor o panorama completo.
Ainda assim, “Madonna + The Breakfast Club” ilustra muito bem os primeiros anos da carreira da chamada Rainha do Pop, e é com certeza recomendado para fãs não só da cantora, mas também para os fãs de seu estilo musical.
por Ícaro Marques – especial para A Toupeira