“O Último Virgem” produzido por Rilson Baco e Felipe Bretas chega chega aos cinemas depois de seis anos de elaboração. A produção contou com vários apoios e garante diversão descompromissada. Na trama, Dudu (Guilherme Prates) um aluno dedicado prestes a se formar no ensino médio recebe uma proposta tentadora, sua professora Débora (Fiorella Mattheis) o convida para uma noite de estudos misteriosa.
Assim se dá a aventura: Eduardo e seus três amigos terão 24h antes do encontro, idealizado por eles como “picante”. Nesse tempo, muita água vão rolar e várias coisas vão acontecer.
Como normalmente acontece com adolescentes tímidos, Dudu possui uma melhor amiga, interpretada por Bia Arantes. Júlia é uma menina doce e sincera que sonha em perder sua virgindade com o primeiro amor, mesmo que ainda não o tenha encontrado.
Além dos jovens amigos o elenco está bem recheado, contando com participações de atores renomados como Camila Rodrigues que interpreta a experiente Jaqueline, Werner Schünemann como pai de Júlia e Lisandra Souto dando vida à mãe de Dudu, entre outros.
O filme classificado como “American Pie brasileiro” se passa no Rio de Janeiro, com direito a belas mulheres e aquele típico jeito carioca que boa parte dos espectadores já está habituada a ver tanto na televisão quanto no cinema.
A proposta dos diretores é trazer à tona uma temática que já foi classificada como tabu e que atualmente já está na boca do povo. Vale ressaltar também que o filme não conta com a presença das grandes redes sociais, ou seja, os alunos não têm acesso à vida da professora sedutora o que torna tudo muito mais quente.
Com relação a este ponto é uma proposta interessante, já que a geração atual não sabe muito bem o que é o mistério da vida privada. Não precisamos elaborar uma tese do que aquela pessoa é além do papel profissional dela.
Em linhas gerais, o longa é bem humorado, com situações inusitadas e também rotineiras. Caso os pais estejam pensando em fazer um programa familiar aconselho a irem preparados para algumas cenas que podem ser consideradas um tanto “embaraçosas”.
por Ingrid Gois – especial para A Toupeira