Crítica: “Transformers: O Último Cavaleiro”

Os robôs mais legais do cinema estão de volta em “Transformers: O Último Cavaleiro” (Transformers: The Last Knight), quinto capítulo da bem sucedida franquia iniciada em 2007, que mais uma vez conta com a direção de Michael Bay (que recentemente esteve no Brasil para divulgação do novo trabalho).

Mas será que depois de quatro filmes ainda há algo a ser contado? E como há! A prova é que o longa, que acaba de estrear no Brasil, tem 149 minutos. Mas não se assuste com a duração, porque são tantos fatos acontecendo ao mesmo tempo, que o espectador pouco deverá lembrar-se de olhar para o relógio durante a exibição.

A trama é composta por várias histórias paralelas, que acabam se entrelaçando de alguma maneira. Há explicações para a chegada dos Transformers no planeta (com participação de Rei Arthur e Mago Merlin), a introdução de novos personagens, participação de nomes vistos em aventuras anteriores, alusão a outros que não fazem mais parte da série. Além da abertura para que a guerra final entre as espécies – humana e robôs – aconteça de maneira definitiva (com o icônico Optimus Prime lutando contra nós).

Cade Yeager (Mark Wahlberg) volta ao papel de protagonista conquistado no episódio anterior de 2014, “Transformers: A Era da Extinção”. O agora fugitivo da polícia continua com sua crença de que as criaturas metálicas não são inimigas do planeta e acaba como responsável pela segurança de personagens muito bacanas como o rabugento Hound, lindos bebês dinobouts e o sempre festejado Bumblebee (cujo futuro filme solo é a nova aposta da Paramount).

Entre os novos rostos, a jovem Izabella (Isabela Moner, que também esteve no Brasil) é uma órfã com incríveis habilidades para ajudar no conserto de robôs danificados em batalha. A professora Vivien Wembley (Laura Haddock), que aparentemente não tem uma grande função na trama, acaba se tornando um dos pontos fundamentais para a solução do enredo.

E ainda temos a – em certos momentos, inusitada – participação de Sir Anthony Hopkins no papel de Sir Edmund Burn, veterano lorde inglês que guarda nas paredes de seu castelo, segredos milenares que podem ser a chave para evitar a destruição da Terra.

Como admiradora antiga de Transformers (bem antes do início desta franquia), saí satisfeita do cinema. Eu gosto da proposta de ação contínua, dos exageros, não esperava que o diretor tivesse reinventado a roda ou que o filme tivesse um texto riquíssimo. Sei o que esperar do tema e fico feliz por conseguir aproveitar o que me é oferecido da melhor maneira possível.

Filmado inteiramente em IMAX 3D, o longa é, de fato, grandioso. As cenas, sejam de batalha, as que mostram detalhes dos robôs ou simplesmente as calcadas em ação pura, ganham outra dimensão quando vistas em salas que oferecem tal tecnologia – e isso foi nitidamente pensado por Bay, fã confesso de produções feitas para serem vistas em telas grandes.

Vale conferir.

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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