Ontem, 23 de abril, encaramos o desafio de disputar mais um jogo de fuga. Dessa vez, o local que nos abriu as portas foi o Escape Room SP localizado no bairro de Vila Mariana, na capital paulista.
A recepção conta com uma bonita e confortável sala de espera, na qual é possível adquirir um jogo de cartas bastante interessante, o Black Stories, cuja resenha também será publicada em breve. É nesse ambiente, no térreo do estabelecimento, que começa o jogo, quando recebemos nossos crachás de polícia cenográficos e assistimos a um vídeo explicativo das regras básicas sobre o que é permitido fazer quando chegarmos ao ambiente que engloba o jogo em si.
A sala que conhecemos foi a “Ateliê”, na qual assumimos o papel de peritos forenses designados para adentrar a uma cena de crime, no espaço de trabalho de um falsificador de arte. Cabe ao grupo decifrar as pistas em até 60 minutos, a fim de impedir a fuga do criminoso.
A ambientação é muito bonita e repleta de detalhes – dos mais óbvios aos que realmente precisam de um raciocínio muito minucioso. Como o próprio nome deixa claro, trata-se de um ateliê de arte e há várias réplicas de quadros famosos espalhadas pelas paredes. Preste atenção em todas, pois assim como nas salas em que já estivemos, tudo acaba fazendo sentido em algum momento – apesar de já ser anunciado antes do início da ação, que há pistas falsas também (o que, com certeza, complica tudo).
Seguindo a linha dos Jogos de Fuga, não é necessário o uso de força física, o que faz com que não seja fundamental uma grande preparação neste sentido, mas vale ressaltar que, no caso desta sala em específico, é interessante ter algum conhecimento prévio sobre artes, a fim de diminuir o tempo gasto em cada desafio. Os que tinham esse tipo de informação, entre meus companheiros de jogo, chegaram às respostas com mais facilidade do que eu, que pouco sei sobre o assunto, por exemplo.
Nosso grupo era formado por 10 pessoas (número máximo comportado pelo tema) e, apesar de mais cabeças pensando ao mesmo tempo, tive a sensação de que talvez menos participantes tivessem mais chance de êxito – nós não conseguimos cumprir todos os desafios. Em muitos momentos, algo que já havia sido feito por um, era repetido por outro, porque a comunicação entre tantas pessoas num ambiente tão restrito acaba não sendo tão eficiente quanto deveria.
Essa foi a primeira vez que estivemos em um Escape que conta com uma monitora presente na sala durante o jogo. Sem a necessidade de algum participante pedir dicas esporádicas, ela direciona o grupo com indicações de que estamos no caminho errado, com lógicas equivocadas ou ainda dando pistas que ajudam a encontrar o rumo para realizar as provas. A presença de outra pessoa, apesar de em nada influenciar o resultado final, surpreendentemente acabou intimidando alguns integrantes do grupo acostumados a interagir apenas de maneira virtual (por walkie-talkies ou sistemas de som) com os monitores.
Não tivemos acesso às outras duas salas do local (“Harbinger” e “Lado B”), mas acredito que a qualidade da cenografia deva se manter em ambas. É possível saber do que se tratam, através do site oficial www.escaperoomsp.com.
Ao término do tempo – ou êxito na fuga -, todos os participantes são convidados a tirar uma foto que vai para o Mural dos Losers (Perdedores) ou Winners (Vencedores). Infelizmente, nós fazemos parte da maioria que não tem sucesso na empreitada. E quanto à pergunta padrão do estabelecimento: “Você é capaz de escapar?”, hoje, a resposta foi “Não”. Quem sabe na próxima?.
Crédito das fotos: Divulgação.
Serviço:
Escape Room SP
Rua Bagé, 268 – Vila Mariana. São Paulo / SP (próximo à estação Ana Rosa do metrô)
Funcionamento: Finais de semana e feriados, das 13h às 23h. Durante a semana, somente corporativo, através do e-mail corporate@escaperoomsp.com
Telefone: (11) 95328-1005
por Angela Debellis