Direto da Toca: Fomos à Coletiva de Imprensa de “Greta”

Marcamos presença na coletiva de imprensa do filme “Greta”, na tarde desta segunda-feira (30). Estavam presentes o roteirista e diretor Armando Praça e Marco Nanini, que deu vida ao protagonista do drama. A estreia nacional está prevista para o dia 10 de outubro, mas vale lembrar que o longa já percorreu diversos festivais internacionais como o Queer Lisboa e o 69º Festival de Berlim.

O filme narra a tentativa de Pedro (Marco Nanini) – um enfermeiro de 71 anos que trabalha em um hospital público de Fortaleza – de suavizar os últimos dias de vida de sua melhor amiga Daniela (Denise Weinberg), uma artista transexual. Para conseguir um leito Pedro ajuda um paciente transgressor a fugir da polícia, Jean (Démick Lopes), e o acomoda em sua casa. Os dois acabam desenvolvendo uma relação afetiva.

Armando disse que começou a pensar o longa no ano de 2008 e que as gravações ocorreram em 2017 – a obra foi uma adaptação da peça “Greta Garbo, quem diria acabou no Irajá”, que em seu formato original é uma comédia, e em uma das montagens com Raul Cortez e Eduardo Moscovis no elenco.

“Eu assisti a uma montagem e não me senti confortável em ver a plateia rindo e debochando do desejo mais íntimo daquele personagem, acreditava que já tínhamos chegado ao ponto em que podíamos tratar deste tema de outra forma que não pela caricatura”, declarou o diretor.

Um fato observado é que a maioria das locações é interna, não deixando claro onde se passa a trama – Armando revelou que a ideia é de que a história pode ser vivida em qualquer lugar do mundo. O diretor também quis usar sua obra para mostrar outro lado das cidades litorâneas, pois de acordo com ele há uma visão preconcebida de que estas cidades são uma fábrica de sonhos, então ele utilizou seus recursos para mostrar o subúrbio, as transgressões que existem em todas as cidades.

Nanini, quando questionado sobre as cenas de nudez presentes no longa, deixou bem claro que confiou no roteiro e no profissionalismo da equipe envolvida. Contou também sobre a sua relação com o envelhecimento, e que isso em nenhum momento foi uma questão, afinal o público acompanha todo o processo uma vez que ele está sempre em cena, seja na televisão, teatro ou cinema.

A produção vem com a ideia de quebrar estereótipos, com conceito totalmente original, desperta o interesse para diversas questões sejam elas políticas, LGBTQI+, sociais ou humanas, afinal independente de gênero, todos buscamos algo que nos complete.

Nossa crítica completa você confere na data de estreia.

Crédito das fotos: Victória Profirio.

por Carla Mendes – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema, Direto da Toca

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