Uma das pedidas mais legais da atualidade, em se tratando de atividades entre amigos, são os chamados “Jogos de Fuga”. Hoje foi dia de conhecer o Escape 60 (filial de Santo André – SP) e explorar uma de suas salas temáticas, a “Salvem nossas almas (S. O. S.)”, junto com alguns colegas parceiros de outros sites de entretenimento.
Logo na entrada, fomos recebidos por monitores bastante atenciosos, que se mostraram dispostos a responder nossas inúmeras perguntas e sanar toda e qualquer dúvida relacionada à dinâmica do jogo. Apesar de já conhecer outro empreendimento do tipo, eu ainda não tinha visitado nenhuma filial do Escape 60 e confesso que fiquei impressionada com a extrema qualidade em todos os quesitos.
Da cenografia perfeita em cada sala (nós enfrentamos o desafio em uma, mas tivemos a chance de conhecer parte da ambientação das demais oferecidas), aos temas diferenciados – que transitam de uma cela de prisão no corredor da morte ao quarto de luxo de um hotel da década de 1940 -, tudo merece destaque.
Como é padrão em jogos de fuga, os enigmas propostos não exigem nenhum conhecimento específico ou uso de força física exagerada. Tudo é questão de trabalhar em grupo e saber administrar o tempo de 60 minutos dentro do qual é fundamental encontrar um ritmo a ser seguido por cada integrante, a fim de que várias frentes estejam cobertas simultaneamente.
Na sala em que nós jogamos, a proposta é a de uma luxuosa sala de jantar de uma mansão, na qual fomos presos por um antigo – e posteriormente declarado falecido – desafeto da época de escola, disposto a se vingar de quem praticou bullying contra ele. A grandiosidade – tanto do ambiente amplo, quanto dos objetos cênicos dispostos nele – nos intimidaram a princípio, mas depois que se faz a imersão no jogo (o que não demora a acontecer), a necessidade de fugir a tempo surge de maneira natural.
O mais interessante é o fato de ser uma atividade que exige uma constante interação dos participantes. Não há permissão (ou mesmo necessidade) de uso de nenhum tipo de instrumento eletrônico externo. Sai o telefone com acesso à Internet, volta o bom, conhecido e imbatível cérebro.
A crédito de curiosidade: nosso grupo teve êxito em sua fuga e conseguimos cumprir todos os desafios e desvendar os enigmas faltando 36 segundos para o término do prazo, o que nos proporcionou além de uma enorme satisfação, uma esfuziante comemoração – coisa que, ainda mais em tempos de olhos voltados para telas de celular e ansiedade por atualizações em redes sociais, me pareceu muito bacana.
Vale muito a pena conhecer e aproveitar!
Para mais informações e reservas, acesse: www.escape60.com.br.
Crédito das fotos: Clóvis Furlanetto.
por Angela Debellis