Na manhã deste sábado, 31 de outubro, Sir Sean Connery faleceu aos 90 anos. O veterano ator escocês estava nas Bahamas, com a família. Ainda que fosse de conhecimento público que ele enfrentava problemas de saúde já há algum tempo, a causa de sua morte não foi revelada.
Durante a longeva carreira de mais de 60 anos, Sean Connery brilhou nos mais diversos papéis, mas o grande destaque, aquele com o qual a maioria dos espectadores vai associar seu nome de primeira, é o de James Bond, interpretado por ele em durante três décadas, em seis filmes da aclamada franquia. Muitos fãs da criação de Ian Fleming consideram o ator como a melhor personificação do agente secreto nos cinemas, até hoje.
Sean Connery escreveu seu nome na indústria do entretenimento e fez jus a vários prêmios durante sua trajetória profissional, incluindo um Oscar (por “Os Intocáveis”, em 1988) e um BAFTA (por “O Nome da Rosa”, em 1987). Ambas as estatuetas foram conquistadas na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.
Ainda entre os personagens que marcaram época nas telonas, temos o Capitão Markus Ramius, de “Caçada ao Outubro Vermelho”; o aventureiro Allan Quatermain, da adaptação para os cinemas da HQ de Alan Moore e Kevin O’Neill, “A Liga Extraordinária”; e, o meu favorito: o inteligentíssimo pesquisador Henry Jones, pai do icônico arqueólogo Indiana Jones, no longa de 1989, “Indiana Jones e a Última Cruzada”.
Quando um astro de primeira grandeza como ele se vai, a dor dos que ficam divide espaço com a admiração e o respeito de quem pôde acompanhar seu trabalho.
por Angela Debellis