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Nas próximas semanas, a exposição “O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton – Caminho de Luzes”, em cartaz no Jardim Botânico de São Paulo, será palco de uma importante ação de democratização cultural.
O Instituto Cultural Opus (ICO), braço social da Opus Entretenimento, viabilizará o acesso gratuito de 8 mil pessoas de baixa renda à experiência imersiva. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com a ampliação e democratização do acesso à cultura, permitindo que indivíduos que normalmente não têm oportunidade de usufruir de bens culturais possam vivenciá-los.
Com classificação indicativa livre, a exposição será acessada por estudantes da rede pública de ensino, pessoas com deficiência e indivíduos atendidos por ONGs e instituições sociais. A seleção dos beneficiários está sendo realizada com base em critérios de vulnerabilidade e por meio de parcerias com entidades locais, como a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
“Nosso foco é garantir que esses ingressos cheguem a quem realmente não tem condições de pagar. Estamos organizando essa ação desde março para que tudo ocorra com qualidade e respeito”, explica Eliza Perim, diretora de cultura do Instituto Cultural Opus.
Imersão artística e diálogo com a diversidade
A exposição de Tim Burton, que combina luz, trilha sonora e ambientação inspirada no clássico O Estranho Mundo de Jack, proporciona uma experiência sensorial única. Para o ICO, o contato com o universo fantástico do cineasta representa uma oportunidade de valorização da diversidade e da sensibilidade criativa.
“Burton dá cor ao não habitual e voz àquilo que é visto como estranho ou marginalizado. Acreditamos que essa estética dialoga profundamente com o universo de muitas dessas crianças e jovens, fortalecendo a autoestima e amplificando horizontes”, destaca Eliza.
Todos os grupos beneficiados pela ação contarão com recepção educativa na entrada da exposição, onde serão introduzidos ao conteúdo da mostra. As escolas participantes também receberão materiais audiovisuais que aprofundam o conhecimento sobre a obra de Tim Burton.
A estrutura do evento prevê acessibilidade física e de conteúdo: carrinhos elétricos adaptados para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida garantirão o deslocamento integral pelo percurso; já os visitantes com deficiência auditiva ou visual contarão com recursos de Libras e audiodescrição, acessíveis por dispositivos móveis.
A ação representa um passo importante rumo à desmistificação do acesso à arte como algo distante ou elitizado. “Queremos mostrar que cultura é para todos e pode ser vivida com encantamento, profundidade e impacto social real”, resume a diretora.
da Redação A Toupeira
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