Crítica: “Cinquenta Tons Mais Escuros”

Nesta quinta-feira (9), termina a grande espera dos fãs de Cinquenta Tons de Cinza pelo segundo filme da polêmica trilogia e best-seller erótico escrito por E. L. James.

Desta vez, dirigida por James Foley, a nova produção possui roteiro e plots mais trabalhados que sua antecessora, com inserção maior de coadjuvantes, porém mantendo ainda mais a estratégia de romantizar as cenas de submissão – que em comparação aos livros da série apresentam um teor frio.

Em “Cinquenta Tons Mais Escuros” (Fifth Shades of Grey), Christian Grey volta a procurar Anastasia Steele – ela mais imposta sob o seu conforto e segurança; ele mais passivo sob a saudade. O casal retoma a conversa e ao decorrer da trama tende a estimular um equilíbrio de seus limites e dificuldades, em busca de viver juntos novamente.

É destacável a melhora na atuação de Jamie Dornan interpretando o Sr. Grey, em relação ao primeiro filme que, desta vez, se apresenta bem menos robótico e mais leve – provavelmente por conta da necessidade de agora encenar um personagem traumatizado e aberto. Já Dakota Johnson, sustentou o nível de dramaticidade apresentado antes, no papel de senhorita Steele.

O elenco ainda conta com nomes como Kim Basinger interpretando Elena Lincoln, mulher que iniciou Christian em sua complexa vida sexual; a cantora / atriz Rita Ora, que reprisa o papel de Mia, irmã do protagonista; e Bella Heathcote como Leila Williams, ex-submissa de Grey.

Por mais que apresente pontos melhor aprimorados, e procure se manter fiel ao roteiro do livro no qual é baseado, “Cinquenta Tons Mais Escuros” ainda repete uma história rasa e com superficialidades, principalmente, no que diz respeito à prática BSDM. Mas entre as controvérsias da aceitação do público em geral, o filme – que também conta com uma boa trilha sonora – pode vir a ser uma boa pedida, em especial, para admiradores da saga literária.

Fica a dica para os fãs: após o término do filme, foram reservadas cenas pós-créditos: o primeiro teaser de “Cinquenta Tons de Liberdade”, episódio que conclui a trilogia nos cinemas daqui a exatamente um ano, em 09 de fevereiro de 2018.

por Abner Gonzaga – especial para A Toupeira

 

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