Crítica: “O Fantástico Sr. Raposo”

Que as animações buscam cada vez mais a perfeição, não é segredo para ninguém. Mas a técnica artesanal de stop-motion, com seu proposital exagero, felizmente continua com seu espaço garantido.

“O Fantástico Sr. Raposo” (Fantastic Mr. Fox) é baseado na obra de Roald Dahl (responsável pelo clássico livro “A Fantástica Fábrica de Chocolate” – que já teve duas versões para o cinema).

A trama nos apresenta a raposa do título como um ex-ladrão de galinhas que agora trabalha honestamente e vive em paz com sua esposa e filho. Mas, até quando será possível controlar seus instintos?

Quando a tentativa de aplicar um último golpe não sai como esperada, é que começa a confusão, com os donos das três maiores fazendas do lugar unindo forças para destruir o Senhor Raposo e sua família.

Tudo é exagerado: as atitudes, movimentos e situações. Esta é a graciosidade desse tipo de produção. Talvez as crianças, mais acostumadas à crescente e visível beleza das animações, estranhem um pouco, mas o público em geral deve gostar do resultado da empreitada do diretor Wes Anderson.

Destaque para o ritmo acelerado, competente trilha sonora e, para variar, coadjuvantes. Todos os personagens têm sua devida importância para o desenrolar da história.

Se o foco são animais cavadores, é claro que não poderia faltar uma simpática toupeira, cheia de estilo, que usa suspensório com estampa de teclado e toca piano!

E não é que eu saí da sala imitando a “marca registrada” do Raposão? Quer saber qual é? Corra para os cinemas e confira!

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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