1) Dinossauros: Durante a Coletiva de Imprensa realizada em 08 de dezembro de 2017, com o diretor J. A. Bayona e o produtor executivo e roteirista Colin Trevorrow, foi questionado o porquê de um filme com dinossauros ser tão atrativo. Eis que um colega de outro site responde: “Porque são dinossauros!”. Meses depois, essa justificativa faz ainda mais sentido e mostra que trazer as criaturas às telas é sinônimo de despertar interesse.
2) J. A. Bayona: O diretor já imprime seu estilo desse o início do longa. E transforma a narrativa em uma linda / assustadora proposta de mostrar que dinossauros são (muito) legais, mas que a realidade próxima a eles é bem mais complicada.
3) Efeitos Visuais: Se em 1993, “Jurassic Park” fez história por sua trama original aliada a efeitos incríveis, 25 anos depois, “Jurassic World: Reino Ameaçado” mostra a gritante evolução das técnicas, porém sem esquecer suas origens, afinal, a interação bem feita com animatrônicos sempre parece mais realista e convincente do que simplesmente apelar para o digital.
4) Prestígio da franquia: Como dito antes, a franquia iniciada com “Jurassic Park” completa 25 anos e é muito gratificante assistir a um material inédito e com imensa qualidade, tantos anos depois. Se a ideia de uma nova trilogia foi recebida com ressalvas por alguns – mesmo depois da estreia de “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”, dessa vez parece que a coisa ganha força – para chegar ao filme de encerramento com credibilidade da maioria.
5) Nostalgia: Ao contar com a participação eficaz de personagens clássicos como Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum) e Henry Wu (B. D. Wong), o longa consegue ativar a memória afetiva de quem acompanha a saga jurássica há décadas.
“Jurassic World: Reino Ameaçado” chega aos cinemas brasileiros em 21 de junho, mas já tem pré-estreias pagas a partir de hoje (14). Confira nossa Crítica Completa na data de estreia.
por Angela Debellis
