Aconteceu na manhã de hoje, 08 de dezembro, a coletiva de imprensa de “Jurassic World: Reino Ameaçado”, com a presença do diretor J.A. Bayona e do produtor executivo e roteirista Colin Trevorrow, que estão no Brasil para a divulgação em primeira mão do trailer oficial do longa.
Com lançamento previsto para junho de 2018, a produção chegará às telas 25 anos após o início da franquia que em 1993 encantou plateias do mundo inteiro com efeitos especiais que, como o próprio Bayona disse, continuam tendo qualidade. De acordo com o diretor, fazer parte desse segundo filme da nova trilogia (que tem como primeiro episódio, “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”) lhe deu a oportunidade de trabalhar visualmente com as lembranças do que gostou de ver nos longas anteriores – que tiveram cenas marcantes na memória dos espectadores.
Falando sobre suas outras experiências cinematográficas à frente da direção (“O Orfanato” e “O Impossível”), ele destacou a importância de se manter o foco na história, e considera a realização do drama fantástico “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” um aprendizado.
Sobre até que ponto há preocupação com a veracidade para a apresentação dos dinossauros, Bayona afirmou que há uma tentativa contínua de se manter / melhorar o que parece ser mais atraente (como as texturas e cores). Além disso, há um estudo baseado em referências científicas para que movimentos e estruturas físicas sejam recriados à margem da perfeição.
Já Trevorrow declarou achar os dinossauros criaturas fascinantes (afirmação amplamente acolhida pelos jornalistas presentes) e que poucos filmes têm a capacidade de se comunicar de maneira tão bem-sucedida com pessoas ao redor do mundo.
Em sua opinião, a trilogia deve ser vista como um todo e seu mote principal é a análise de como tratamos os animais em geral. A “militarização” dos dinossauros – inicialmente vista no longa que antecede este novo – é apenas um dos muitos aspectos a serem discutidos.
Também contou que a escolha de Bayona como diretor se deu por sua capacidade de trabalhar com o “medo lúdico” e sua habilidade com o suspense, o que torna a experiência de assistir à produção algo quase claustrofóbico. Saem os tons vibrantes, entra a névoa para resultar em uma obra mais sombria, bem menos caótica do que o trailer mostra.
Apesar de, obviamente, não terem feito nenhuma grande revelação (apenas declarando que o legado de Indominus Rex com certeza fará parte da trama), o que já é sabido sobre a história é que esta se passará tendo como centro o dilema moral que surge a partir do momento em que a ganância da humanidade em recriar os dinossauros passa a ser a provável causadora de sua nova extinção.
Grande variedade de espécies e uma quantidade maior do que qualquer uma vista nas produções anteriores serão os pontos altos para conseguir conquistar a empatia do público, que poderá conferir a aventura a partir de 21 de junho de 2018.
Crédito das fotos: Angela Debellis.
por Angela Debellis