Direto da Toca: Fomos conhecer a sala “Chapolin Colorado e os Aerolitos” do Escape 60

Criada e estrelada pelo saudoso ator / escritor Roberto Bolaños, a série televisiva “Chapolin Colorado” faz história há 44 anos. Com narrativas simples e até mesmo inocentes, a produção até hoje consegue divertir o público que acompanha as aventuras do improvável herói mexicano.

O personagem serviu de inspiração para a mais nova sala do Escape 60, “Chapolin Colorado e os Aerolitos – A Missão Polegar”, que fomos conhecer junto a parte de nossos companheiros de equipe Escapers Divertidos.

Para essa partida, contamos com três veteranos de jogos anteriores e três estreantes em escape games, o que nos deu a dimensão de como a sala pode ser encarada por dois tipos de públicos distintos.

O lindo cenário com temática espacial nos leva à missão de impedir que os tais aerolitos (espécie de meteorito vista em um dos episódios mais clássicos da série de TV) destrua o planeta. Para isso, é claro, teremos que decifrar diversos enigmas nos três ambientes que compõem a sala.

A partida já tem início em uma antessala, na qual ainda não temos acesso ao cronômetro, o que faz com que percamos a real dimensão de quantos minutos estão sendo gastos para realizar a primeira – das muitas – tarefas.

Uma vez que entramos no próximo ambiente, há inúmeros detalhes que podem passar despercebidos em um primeiro momento e que fazem a diferença entre conseguir cumprir todos os desafios a tempo e “empacar” em alguma atividade.

Auxiliados na entrada pela monitora Mariana e durante o jogo pelo monitor Vitor, optamos por solicitar as dicas quando achássemos necessário, o que dá uma dinâmica particular a cada grupo, já que só há manifestação da monitoria caso esta seja pedida. Embora isso ajude no decorrer da história, às vezes o áudio que nos era transmitido apenas confirmava algo que já havíamos feito e em nada nos acrescentava.

Algumas propostas, apesar de bem diferentes, poderiam manter uma melhor linha de raciocínio – coisa que quando feita, nos entregava desafios excelentes de serem cumpridos. Lembrando que, como é padrão nas salas do Escape 60, há vários cadeados e sensores nos ambientes.

Chegamos à última etapa sabendo o que fazer (na teoria), mas falhando (na prática). Pensamos que tínhamos conseguido fazer o que nos foi proposto, devido a uma gravação sonora disparada depois de várias tentativas nossas, mas que não abriu a porta de saída. Segundo o monitor, tal gravação seria ouvida mesmo que não tivéssemos êxito – o que nos pareceu um pouco sem lógica dentro do contexto da sala e da própria história do personagem.

Talvez tenhamos “priado cânico” e nossos movimentos friamente calculados não tenham sido suficientes para escapar a tempo (coisa que suspeitamos desde o princípio que poderia acontecer). Não contávamos com nossa falta de astúcia.

Para mais informações e reservas, acesse: www.escape60.com.br.

Importante: Para se chegar à sala é necessário descer um lance de escadas. Dentro dos ambientes, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida podem se mover sem maiores impedimentos – talvez encontrem alguma dificuldade apenas na etapa final. Certos desafios estão localizados em lugares que podem não ser de fácil alcance para algumas pessoas com dificuldade em se movimentar.

por Angela Debellis

Filed in: Direto da Toca, Saia da Toca

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