Crédito: Reprodução Youtube
Há pessoas que mesmo sem nunca conhecermos, tornam-se, de alguma maneira, mais próximas de nós do que muitas que nos cercam.
Graças à genialidade de Stan Lee, conversei pela primeira vez com aquele se tornaria meu marido (sobre o personagem Demolidor – O Homem Sem Medo), procurei encarar com bom humor as dificuldades do cotidiano como o Homem-Aranha, externei minha raiva como o Hulk, procurei ser digna como o Thor.
Quantas vezes desejei ter fortuna semelhante a do Homem de Ferro ou do Pantera Negra, as habilidades místicas do Doutor Estranho ou alguma mutação que me tornasse especial como os X-Men…
E em momentos de tristeza absoluta, quanto sonhei em ter o poder de ficar invisível como Sue Storm ou microscópica como o Homem-Formiga…
Hoje, após 95 anos nesse mundo inóspito, Stan Lee fez sua viagem final. Que ele seja lindamente recebido em Wakanda, Asgard, ou em qualquer mundo paralelo onde os heróis não sejam apenas representações em papel, mas verdadeiros símbolos de esperança.
Excelsior!
por Angela Debellis
