Crítica: “Baywatch – S.O.S. Malibu”

Baseado no seriado de mesmo nome da década de 1990, o novo filme do diretor Seth Gordon, “Baywatch – S.O.S. Malibu” (Baywatch), chega aos cinemas brasileiros.

Na trama, Mitch Buchannon (imortalizado na série pelo veterano David Hasselhoff e agora interpretado por Dwayne – The Rock – Johnson) e seu time de salva-vidas “super-heróis” (do qual fazem parte Summer Quinn e C. J. Parker, papéis de Alexandra Dadario e Kelly Rohrbach, respectivamente) são obrigados a aceitar um novo recruta para o grupo: Matt Brody (Zac Efron), um super egocêntrico medalhista olímpico em decadência, que questiona todos os valores da guarda.

Porém, o jovem bonitão que se acha a “última bolacha do pacote” acaba se juntando aos demais salva-vidas, para tentar salvar a amada praia da ameaça de criminosos da pesada.

O longa une ação, comédia e até romance, de uma forma bem engraçada e adulta, conseguindo arrancar boas gargalhadas do público.

Apesar das piadas serem muitas vezes um tanto agressivas, não soam como desrespeitosas de forma alguma. Em resumo, o filme não chega a ser uma comédia pastelão, mas ainda assim é uma boa pedida para quem gosta do gênero. E mais: consegue brincar muito bem com a questão do recurso de slow motion ou câmera lenta – tão usado pelo seriado (quem aí não se lembra da atriz Pâmela Anderson correndo de maiô vermelho pela praia?!).

Vale a pena também prestigiar o filme por Dwayne Johnson. O papel caiu como uma luva para o ator, uma vez que consegue esbanjar toda a sua simpatia, seu lado fortão – que todo mundo já conhece, e ainda seu lado comediante. Ele está incrível como intérprete de Mitch.

por Tabatha Antonaglia – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema

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