Crítica: “Casamento Grego 2”

Casamento-Grego-2-pôster-nacional-críticaQuatorze anos e muitas mudanças separam a bem sucedida comédia “Casamento Grego” de sua sequência, que chega aos cinemas com roteiro de Nia Vardalos (que também encabeça o elenco).

“Casamento Grego 2” (My Big Fat Greek Wedding 2) traz de volta à cena a divertida – e muito excêntrica – família Portokalos, que mostra a mesma competência em fazer rir, mesmo após tanto tempo.

Na trama, a cerimônia do título acontece após os pais de Toula, Gus e Maria (Michael Constantine e Lainie Kazan) descobrirem por acaso, que seu casamento de mais de 50 anos não tem validade legal, pois a certidão não foi assinada pelo padre quando ainda moravam na Grécia. A partir dessa inesperada revelação, a inesgotável capacidade dos personagens para “criar um divertido caos” é posta à prova – e obtém êxito em todos os sentidos.

O passar do tempo (e evidente envelhecimento do elenco) deixa de ser um problema para se tornar um dos grandes trunfos do filme. Sejam os conselhos da indefectível Tia Voula (Andrea Martin) para apimentar uma desgastada relação, a tentativa de Gus em aprender a lidar com a tecnologia atual ou as técnicas das mulheres gregas para sair bem nas fotos, tudo parece tão “natural” entre os familiares, que se torna fácil rir das situações – ainda mais porque não somos nós a passar pelos constrangimentos!

Paralelo à história do novo casamento, vemos o casal Toula e Ian (John Corbett) envolto em um relacionamento de quase duas décadas, que gerou uma filha – Paris (Helena Kampouris) – cujas ambições incluem estudar em outra cidade para evitar as cobranças excessivas pelas quais sua mãe passou no longa anterior e que agora têm foco na adolescente.

O óbvio destaque vai para as interpretações de todo elenco (incluindo a jovem Helena e a pequena participação de John Stamos – o eterno Tio Jesse da série “Três é Demais”), que parece absolutamente à vontade em seus papéis. A sensação que fica é que todos se divertiram muito com o retorno e a possibilidade de contar novas histórias, mostrar ao público que, por incrível que pareça a princípio, o tempo só fez bem aos relacionamentos exageradamente conturbados da família.

Vale conferir!

por Angela Debellis

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