Crítica: O Mestre dos Gênios”

omestredosgenios_posterDo diretor Michael Grandage, O Mestre dos Gênios” (Genius) mostra a história do escritor Thomas Wolfe (Jude Law) que chega a Nova York de 1929 com sua esposa Aline Bernstein (Nicole Kidman de “As Aventuras de Paddington”) e começa a se envolver na vida de seu mentor Maxwell Perkins (Colin Firth, de “O Bebê de Bridget Jones”).

O elenco ainda tem Guy Pearce como o escritor F.Scott Fitzgerald – o escritor de “O Grande Gatsby”, Dominic West  (Procurando Dory) como o também escritor Ernest Hemigway, e Vanessa Kirby (Como eu era antes de você) como Zelda, esposa de Scott.

O longa acerta em duas frentes: conta com atores e atrizes que atualmente estão em alta no cinema hollywoodiano e trata-se de um drama histórico, o que normalmente agrada os fãs do gênero.

Apesar de falar muito dos escritores da época e a oposição que tinha formas de divertimento modernas para o período, como o rádio e o cinema, a produção tem como foco principal a vida de Thomas Wolfe desde a sua chegada na cidade Nova York – que estava arrasada pelo crash da bolsa de 1929, até sua morte.

Ao dar ênfase na relação dele com seu mentor, notamos coisas em comum entre os personagens, como os gostos por determinados escritores como Léon Tolstói, Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald, e como o trabalho chega a afetar a relação com suas respectivas esposas, em especial a de Thomas, Aline, que chega a ser vítima da obsessão do marido em escrever o próximo livro.

Thomas Wolfe era um escritor conhecido pelos seus romances, livros longos com mais de 500 páginas. Na época que o filme retrata, ele escrevia duas de suas obras mais conhecidas “Look Homeward Angel” e “Of Time and The River”, e em sua ânsia para emplacar outro best-seller, chega até a se afastar de Maxwell.

Dois pontos devem agradar boa parte do público: como é retratada a vida dos escritores que viviam naquela época, conturbada e cheia de incertezas, e algumas cenas que poderão levar os mais sensíveis às lagrimas devido à carga emocional – principalmente na parte final.

Vale conferir.

por Yuri Fagundes – especial para A Toupeira

Filed in: Cinema

You might like:

Crítica: “A Teia” Crítica: “A Teia”
Crítica: “O Dublê” Crítica: “O Dublê”
Megapix exibe especial “Shrek” Megapix exibe especial “Shrek”
Cinco afirmações positivas para manifestar seus desejos Cinco afirmações positivas para manifestar seus desejos
© AToupeira. All rights reserved. XHTML / CSS Valid.
Proudly designed by Theme Junkie.