Crítica: “Tô Ryca”

to-ryca-poster-criticaO longa nacional “Tô Ryca” fala sobre aquele típico clichê de alguém que era pobre e, do nada, fica rico. Pode até parecer uma história sem conteúdo, mas, é totalmente ao contrário. Selminha (Samantha Schmütz), é uma frentista que mora na periferia do Rio de Janeiro e luta para levar uma vida normal. Todo dia ela e sua melhor amiga Luane (Katiuscia Canoro), enfrentam o precário transporte público e várias dificuldades para chegar até o serviço.

No entanto, certo dia tudo muda. Um advogado procura Selminha para informar que ela é a única herdeira de um tio que nem sabia que existia, e que está muito doente. Mas, para ela conseguir todo o dinheiro, teria que enfrentar um desafio, e, apenas se cumprisse, poderia ter a fortuna.

Ela precisaria, basicamente, gastar 30 milhões em 30 dias. Porém, havia algumas condições: não comprar nenhum bem, apenas 5% poderia ser destinado a doações e mais 5% em jogos. A jovem logo aceitou, e pensou que essa seria uma tarefa fácil. Mas, ao longo dos dias, viu que teria muita dificuldade para conseguir ir até o fim.

O filme mostra, de uma maneira geral, a realidade enfrentada por muitas pessoas que não possuem boas condições financeiras e precisam se esforçar bastante para ter algo. Ele também mostra um pouco da corrupção que o país vive, com o político Falácio Fausto (Marcelo Adnet), que luta pela moral e tenta se eleger, mas, faz coisas erradas por trás de tudo.

No meio de toda essa confusão para conseguir cumprir o desafio, Selminha fica sem saída, pois o prazo acabaria logo e ainda restava uma parte para gastar. Nesse momento, ela percebe se o dinheiro realmente importa e se é capaz de viver sem a amizade de sua amiga Luane.

Quando tudo está quase chegando ao fim, a moça tem uma grande ideia – se candidatar à prefeita da cidade. Competindo com Falácio Fausto, ela tenta ganhar um espaço e conquistar os eleitores. Depois disso, a trama fica bastante divertida e prende mais a atenção.

O final da obra não traz grandes surpresas, é bem provável. Mas a protagonista aprende que, na vida, não importa apenas ser rica e ter tanto luxo, o mais fundamental é viver com felicidade, estar junto com os amigos e curtir, sem perder a essência daquilo que você realmente é.

por Thais Lopes – especial para A Toupeira

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