Crítica: “Sete Dias com Marilyn”

Fascinante. Essa é Marilyn Monroe. Essa é Norma Jean. Essa é Michelle Williams em sua aclamada interpretação como protagonista de “Sete Dias com Marilyn” (My Week with Marilyn).

Dirigido por Simon Curtis, o longa é baseado na obra homônima de Colin Clark, e traz às telas parte de suas memórias, quando trabalhou, em 1957, nos bastidores da produção de “O Príncipe Encantado” (The Prince and the Showgirl), que tinha como protagonistas Marilyn e Sir Laurence Olivier (Kenneth Branagh) – este, também à frente da direção.

Impossível não torcer por aquela moça de cabelos platinados, que conquista a todos por onde passa. Ainda mais quando fica nítido que há muito mais do que se pode imaginar por trás de seu sorriso perfeito e movimentos inconfundíveis.

Conhecemos a estrela por trás das lentes dos fotógrafos, das câmeras dos estúdios. Alguém que apesar da legião de fãs, sente-se sozinha; que apesar de todo glamour e carreira consolidada, sente-se incapaz e insegura.

É aí que começa a amizade com o jovem assistente de direção Colin (Eddie Redmayne). Ele se torna o porto seguro no meio de um mar que insiste em não deixá-la esquecer, nem por um instante, a dimensão que a personagem tomou em sua vida.

Apaixonar-se por Marilyn é tão fácil quanto ter seu coração quebrado por ela. Os homens sabiam disso, mas aparentemente não se importavam. É esse fascínio que faz com que, 50 anos após sua prematura morte, ela continue intocada no posto de grande diva.

O longa é bastante eficaz ao mostrar os extremos que marcaram a trajetória da atriz. São várias as cenas que merecem destaque como a introdução que traz Michelle Williams em uma apresentação musical perfeita, o banho no rio ao lado de Colin e as crises nervosas regadas a álcool e pílulas – que alguns anos mais tarde viriam a vitimá-la.

Boa pedida seja para os fãs de longa data ou para quem só agora vai descobrir o “Furacão Loiro”, Marilyn Monroe.

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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