Na última segunda-feira, 28 de novembro, atores da comédia nacional “O Último Virgem” estiveram reunidos com jornalistas em São Paulo, para falar sobre temas como virgindade, poder de influência e as diferenças que as redes sociais trouxeram para a nova geração.
O filme trata da perda da virgindade de Dudu interpretado por Guilherme Prates. Segundo o ator a maior qualidade do personagem é a pureza, e a forma como ele idealiza o sexo, ou seja, ele não quer só perder a virgindade, mas fechar um ciclo da melhor possível. A sua personalidade extremamente ética faz com que essa escolha não mude até o desfecho da história.
Claro que para isso Eduardo é testado várias vezes e por mulheres diferentes: entre suas tentações está a personagem de Camila Rodrigues, prostituta experiente que Dudu conheceu em sua jornada divertida. “Esse filme é além de um besteirol, delicioso de assistir, é também a idealização de um sonho. Desde o início do projeto, há seis anos, eu estive presente e apoiei. Minha única cena foi gravada com apenas um ensaio, uma delícia fazer meu primeiro papel de “puta” escrachada com uma galera fera”, relatou a atriz.
Fiorella Maithes por sua vez levantou uma temática mais profunda. “Eu, Guilherme e toda equipe estamos curiosos para ver como essa geração que tem tudo nas pontas dos dedos vai receber esse longa, pois a história relata o mistério da nossa geração. A vida pessoal era muito privada e isso ativava a nossa curiosidade; no meu caso, a sala dos professores era um lugar em que a gente queria virar uma mosca para ver o que estava acontecendo lá dentro. E agora o queremos saber qual será o retorno de todo o trabalho”, disse.
Os atores que participaram da produção estão felicíssimos pelo fato da estreia do longa, afinal o projeto só saiu da gaveta e passou a ser rodado depois da mobilização de alguns artistas, que fizeram campanhas online e levantaram um orçamento ainda apertado, porém suficiente para que o filme pudesse ser rodado.
por Ingrid Gois – especial para A Toupeira
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