Aconteceu na tarde de quinta-feira, 23 de junho, na capital paulista, a coletiva de lançamento da nova exposição do Farol Santander “As Aventuras de Alice”, que traz elementos de uma das obras literárias mais aclamadas da história, traduzida para mais de cem idiomas, “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Caroll, um clássico do gênero nonsense.
Com admiradores no mundo inteiro, a clássica história movimentará a capital paulista pelos próximos três meses, quando o público poderá, de certo modo, adentrar (literalmente) nas aventuras vividas pela personagem.
A exposição conta com mais de cem itens, onde o real e lúdico se encontram. Diversas versões de Alice são apresentadas: através de livros, esculturas, bonecas, cordéis, pinturas além de elementos presentes nos filmes, como a sala de espelhos, a sala da Rainha de Copas, e até mesmo exibições de cenas clássicas de Alice em uma tela de cinema, entre várias outras surpresas com as quais os fãs irão se encantar.
O curador da exposição, Rodrigo Gontijo, detalhou a disposição das obras no espaço: “A gente começa pelo vigésimo quarto andar, que é o andar que traz o lado racional, o lado da informação e da qualidade documental, que explica quem foi Alice, como surgiu a história. Conta um pouco sobre os livros as traduções, os jogos de palavras que contém nos livros, que abre uma multiplicidade de sentidos e, aos poucos, esses personagens começam a brotar e ganhar movimento”.
Durante a coletiva, nós do A Toupeira, conversamos com Adriana Peliano, responsável pela arte de algumas edições brasileiras de Alice, que enfatizou: “Alice é um livro que já foi traduzido em mais de cem idiomas, há mais de cento e cinquenta anos vem encantando artistas, estimulando leituras e interpretações. Isso significa que é um livro fértil pra criação, para imaginação e para o pensamento”.
A exibição acontece num momento de dupla celebração, pois além de comemorar os 160 anos da primeira publicação de “Alice no País das Maravilhas”, também são festejados os 75 anos do Farol Santander.
A vice-presidente do Santander, Patrícia Audi esteve presente na coletiva e falou sobre a importância da exposição, nesse momento histórico, tanto para a história de Alice, quanto para o banco Santander: “O mundo de Alice faz sempre uma brincadeira conosco, com o real e o imaginário, o lógico é o nonsense. É justamente esse espírito que o Santander quer trazer a todos que visitarem a exposição, nesse prédio icônico que está fazendo 75 anos, que nós transformamos numa referência de cultura, lazer e entretenimento”.
Para mais informações e compra de ingressos, acesse aqui.
Crédito das fotos: Leandro Conceição.
por Leandro Conceição – especial para A Toupeira