Direto da Toca: Participamos da Coletiva de Imprensa e conhecemos o “Parque do Terror – Warner Bros.”

Todo cinéfilo que se preza já se pegou pensando em como seria interessante se, por alguns instantes, fosse possível fazer parte de algum universo fictício de sua preferência. E se essa possibilidade fosse para participar de alguma trama de terror? Você teria coragem?

“Eu sou cada pesadelo que você já teve. Eu sou o seu pior sonho se tornando realidade. Eu sou tudo o que você sempre teve medo”. As palavras são de Pennywise em “IT – A Coisa”, mas servem para ilustrar o sentimento de quem conhece o Parque do Terror – Warner Bros.

A atração inédita, localizada no Shopping Villa Lobos, em São Paulo, propõe ao público uma viagem imersiva através dos cenários de famosas produções de um dos gêneros mais celebrados das telonas.

Uma área de mais de 1700m² serve de palco para uma experiência que promete levar os visitantes a verem de perto, icônicas sequências responsáveis por muitos sustos quando vistos nos cinemas.

A visita começa no chamado “Museu do Terror”, que oferece áreas instagramáveis de cada filme retratado na ação. Antes de encarar a temível proposta do evento baseado em títulos da Warner Bros. Pictures (quando toda captação visual ou sonora é proibida), o público pode – por 15 minutos – garantir fotos e vídeos temáticos, dando o primeiro passo para a imersão total do trajeto de aproximadamente 40 minutos que virá a seguir.

Os ambientes simulam cenários de longas que transitam do clássico ao moderno: do quarto de Danny (protagonista de “Doutor Sono”) ao indefectível corredor do Hotel Orverlook e seu quarto 237. Da fachada da casa e quarto da jovem Regan Macneil (de “O Exorcista”), aos esgotos de Derry e apresentação circense de Pennywise (de IT – A Coisa”).

A franquia “Invocação do Mal” dá o tom à segunda metade da travessia, quando chegamos à casa do casal Ed e Lorraine Warren, onde entramos em seu Museu de artefatos malditos. Pondo mais um quarto na conta, é a vez de encarar o ardil da bruxa Batsheba e, antes que haja tempo para recuperar o fôlego, estamos nos corredores do Convento liderado por Valak (de “A Freira”).

Satisfeitos? Ainda não. Sempre há espaço para certa boneca que não deve ser libertada sob hipótese alguma, mas que pouco parece se importar com tal regra. Sim, estamos falando de “Annabelle” – representada por uma das impressionantes réplicas originais utilizada na franquia.

A partir do momento em que você compra a ideia de tornar-se parte das narrativas, a experiência torna-se incrível. Com a ajuda de bons figurinos e maquiagens convincentes, os atores e atrizes que dão vida aos personagens conseguem passar credibilidade às cenas e, de fato, conduzir os visitantes através de cada área cenográfica.

Curiosidade: Eu sou grande fã do gênero, mas também sou coulrofóbica (que grande paradoxo), então, entrar no ambiente dedicado ao filme “IT – A Coisa” foi bem complicado para mim. Terminei essa parte do trajeto chorando – literalmente -, o que significa que a imersão é mesmo válida.

Conforme relataram Marcos Mello (General Consumer Products Manager da Warner Bros. Brasil), Francesca Brown Alterio (Diretora de Festivais e Marketing da Time For Fun) e José Vinícius Toro (Diretor de Produção do Parque do Terror – Warner Bros.), durante a Coletiva de Imprensa concedida na manhã de hoje, houve um consenso na hora de decidir quais títulos seriam representados nesta que é, a princípio, apenas a primeira edição do Parque do Terror Warner Bros. A marca deixada pelos clássicos uniu-se à popularidade de franquias mais recentes e resultou em algo que deve agradar fãs variados.

Durante a conversa com os jornalistas, foi revelada a intenção de se trazer eventos do gênero ao país por um período de, pelo menos, cinco anos. E, mesmo que nenhum spoiler tenha sido solto e nenhuma informação maior revelada, com uma cartela de produções (não só de terror) tão rica quanto a da Warner Bros. Pictures, é fácil imaginar que muita coisa boa pode vir por aí.

Dicas Finais para melhor aproveitamento do passeio:

– Respeite o direito de todos. Quem está no evento, assim como você, também quer registrar o momento (com fotos ou vídeos no Museu do Terror). O tempo é limitado, então, não seja o causador de filas desnecessárias geradas pela demora em desocupar os cenários.

– Se você tiver uma estatura maior, procure não impedir a boa visualização de quem for mais baixo. Dá para todo mundo apreciar cada momento, ver os detalhes e conseguir aproveitar a presença dos personagens.

– Siga as orientações dos monitores. Há profissionais servindo de guia por todo o caminho e ouvir suas solicitações garante o ritmo adequado para que o grupo possa ter um bom entretenimento.

Crédito das fotos: Angela Debellis.

por Angela Debellis

Filed in: Direto da Toca, Saia da Toca

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