Seja no gênero que for, parece que as adaptações vieram mesmo para ficar. E a qualidade da maioria das produções é cada vez maior – mesmo que as estórias originais tenham alguns “buracos”.
Quando li “Anjos e Demônios”, tive a certeza de que, se bem conduzida, a estória escrita por Dan Brown daria um ótimo filme. Foi exatamente o que a Equipe T teve a oportunidade de assistir ao participar da Cabine de Imprensa na última semana.
A produção é quase impecável. Digo “quase” porque, apesar de defender determinadas alterações em obras adaptadas para as telas de cinema, continuo sem entender a necessidade de se modificar coisas simples, mas que fazem a diferença.
Para citar uma (e não estragar nenhuma surpresa): no livro, Vittoria Vetra (a companheira de Robert Langdon na busca por respostas para desvendar os mistérios dos Illuminati) é filha do renomado físico Leonardo Vetra, misteriosamente assassinado. Já no filme, quem morre é seu colega de trabalho, também físico, mas com importância bem menor.
Bom, minúcias à parte, a produção é grandiosa em todos os sentidos. Com cenários magníficos, elenco estelar (Tom Hanks, novamente no papel de Langdon e Ewan McGregor como “o carmelengo”) e a difícil responsabilidade de agradar aos milhões de leitores, sem causar a “ira divina” de quem considera a obra original uma “heresia”, o filme chega aos cinemas na próxima sexta-feira, 15 de maio, com bagagem o suficiente para ser mais um sucesso de bilheteria.
Leia nossa crítica completa, na data da estreia.
por Angela Debellis