Crítica: “Frozen – Uma Aventura Congelante”

Frozen pôsterSe existe um gênero que nunca perderá a majestade, este parece ser a animação. Longe de serem criadas para agradar apenas o público infantil, as produções têm mantido sua qualidade no passar dos anos, através dos mais diversos temas, e “Frozen – Uma Aventura Congelante” (Frozen) é mais uma prova disso.

Com uma trama bastante próxima aos clássicos infantis mais antigos, somos conduzidos ao Reino de Arendelle, onde vivem as princesas Anna e Elsa, irmãs que, muito pequenas, já ficam orfãs. Apesar do grande amor se sentem, e de morarem no mesmo castelo, são obrigadas a viver separadas, por causa de um grande mistério que envolve poderes que não podem se explicar.

Ao atingir a maturidade, Elsa é coroada rainha, e essa exposição faz com que os habitantes do reino descubram sua capacidade de congelar as coisas, que logo é taxada como uma aberração. A então chamada “Rainha da Neve” foge, não sem antes provocar o que parece ser um inverno sem fim.

Resta à jovem Anna encontrar a irmã e convencê-la de que é possível conviver com as diferenças. Mas para isso, ela terá que enfrentar os mais diversos desafios até chegar aos novos domínios de Elsa.

Para ajudá-la em sua jornada, a jovem princesa contará com um trio pra lá de inusitado: o vendedor de gelo Kristopher, sua atrapalhada rena Sven e o divertidíssimo boneco de neve Olaf.

Apesar da trama bastante simples, o clímax é surpreendente. A boa e velha história de que “tudo se resolve quando há amor verdadeiro”, permanece, mas de uma nova e muito bem-vinda maneira.

Visualmente impecável, o destaque fica para a trilha sonora, que pontua os momentos mais importantes da produção. Com faixas que têm tudo para conquistar o público, é fácil sair da sala de cinema cantarolando pelo menos algum trechinho. Ponto positivo também para o humorista Fábio Porchat, que encontra o tom perfeito e convence como a voz de Olaf.

Também há a exibição de “Hora de Viajar!”, um encantador curta-metragem criado em comemoração aos 85 anos da Disney. É gratificante ver Mickey Mouse e sua turma em traços originais, mas com direito à toda tecnologia de aperfeiçoamento de imagens.

Fique até o final dos créditos, pois há cena adicional!

Uma animação com tema gelado, mas que aquece os corações de quem a vê. Imperdível.

por Angela Debellis

Filed in: Cinema Tags: , ,

You might like:

Crítica: “Meu Amigo, o Dragão” Crítica: “Meu Amigo, o Dragão”
Confira o trailer nacional e o vídeo de bastidores de “Rainha de Katwe”, novo longa da Disney Confira o trailer nacional e o vídeo de bastidores de “Rainha de Katwe”, novo longa da Disney
O melhor da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (parte 1) O melhor da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (parte 1)
Abril lança publicações na 24ª edição da Bienal do Livro de São Paulo Abril lança publicações na 24ª edição da Bienal do Livro de São Paulo
© 2703 AToupeira. All rights reserved. XHTML / CSS Valid.
Proudly designed by Theme Junkie.