Crítica: “Virei um Gato”

virei-um-gato-poster-criticaDepois de uma interessante campanha de divulgação – que incluiu a possibilidade do próprio público escolher a versão brasileira do nome do protagonista felino “Sr. Bola de Pelos”, chega aos cinemas o longa “Virei um Gato” (Nine Lives), com Barry Sonnefeld (da ainda inédita produção da Netflix, “Desventuras em Série”) à frente da direção.

A trama apresenta ao público o empresário Tom Brand interpretado por Kevin Spacey (Quero matar meu chefe 2), que planeja construir o prédio mais alto de Chicago, e se esquece de manter o bom convívio familiar, não tendo tempo para sua própria família composta pela esposa Lara (Jennifer Garner, de Clube de Compras Dallas”) e a filha Rebecca (Malina Weissman de “As Tartarugas Ninja”). Até que tudo muda radicalmente em sua vida após sofrer um acidente e ter sua consciência presa ao corpo de um gato, animal pelo qual não nutre nenhuma simpatia.

O tema num primeiro momento pode soar como clichê e é provável que parte dos espectadores fique com a impressão de já ter visto algo semelhante. Mas no decorrer da exibição, nota-se que existem nítidas diferenças quando comparado a outras produções do gênero. Um destaque positivo é a capacidade de equilibrar comédia e drama na medida certa sem apelar mais para um gênero do que outro.

É uma ótima pedida para assistir com a família e conta com um bom elenco desde nomes conhecidos até revelações do cinema: Cristopher Walken (Mogli – O Menino Lobo) dá vida a Felix Perkins – o misterioso dono da pet shop “Prrrkins” e  Robbie Amell (Arquivo X: temporada 10) como David, o filho mais velho de Tom. A temática é leve, de fácil compreensão, bem engraçada e emocionante, responsável por prender a atenção do público até o final – apesar de “curto” (87 minutos), o filme aproveitar o tempo na telona, deixando o público com gosto de quero mais.

Vale conferir!

Curiosidade: A música tema do longa – o clássico de 1958 “Three Cool Cats” da Banda Coasters – ganhou fama no Brasil em 1965, na época da Jovem Guarda, por sua versão nacional escrita por Getúlio Cortes, intitulada “Negro Gato”.

Originalmente gravada pelo grupo Renato e seus Blue Caps, a canção já foi interpretada por diversos nomes como Roberto Carlos, Wanderléa, Luiz Melodia e Marisa Monte.

por Yuri Fagundes – especial para A Toupeira

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