Direto da Toca: Conhecemos a sala “Casamento Macabro” do Escape 60

Crédito: Divulgação

Terror é um gênero, no mínimo, controverso. Mas, também é bastante popular entre os admiradores do tema, seja na forma que for de entretenimento.

É com essa confiança na legião de fãs que adora levar bons sustos, que o Escape 60 abre as portas da sala “Casamento Macabro”, localizada em sua unidade Xtreme da Vila Olímpia, na capital paulista.

A trama nos coloca nos papéis de padrinhos e madrinhas de casamento de Roberto, um amigo em comum que faltou à cerimônia e está desaparecido há cinco dias. Atendendo ao pedido de ajuda de seu irmão Everaldo, caberá aos escapers descobrir o paradeiro do noivo fugitivo, enquanto ainda é possível encontrá-lo com vida – assim como manter o grupo todo vivo também, é claro!

A ambientação já é perturbadora (no melhor sentido da palavra – se é que existe um!) desde a pré-sala onde recebemos as instruções e devemos deixar nossos celulares, mochilas e relógios. E assim que adentramos o jogo propriamente dito, inúmeras surpresas nos aguardam em escalas de levemente angustiantes a desespero quase completo – vai depender da coragem de cada um.

Junto ao grupo, um monitor faz o papel de Roberto e é através da interação com ele que recebemos dicas preciosas para o andamento da partida. Vale dizer que, para que consigamos as pistas, é necessário conversar com ele não como um personagem fictício, mas como se fosse o tal noivo desaparecido, ou ele não responderá.

Ainda que haja muitos cadeados em todos os ambientes, os enigmas que levam a cada uma das senhas me agradaram demais. Estes são tão variados, que alguns nos permitiram usar elementos inéditos para nossa equipe, mesmo depois de tantas partidas jogadas, o que me deixou em dúvida a princípio sobre o que poderíamos usar e muito surpresa depois.

Chegamos ao penúltimo desafio sabendo o que fazer, mas não a ordem correta para executar a ação, o que nos custou nossa primeira derrota do ano. Após a explicação do monitor Caio (agora já não mais no papel de Roberto e bem mais simpático e acessível!), descobrimos nossa falha e chegamos à conclusão de que realmente não teríamos tempo hábil para a última etapa, pois perdemos minutos preciosos com detalhes fundamentais que nos passaram batido.

Mesmo sem termos saído, eu gostei do desempenho de nosso grupo Escapers Divertidos frente a essas tarefas inéditas. Inclusive porque os integrantes com menos experiência acabaram ajudando em vários momentos, talvez por não ter todos os “vícios” que os veteranos adquirem conforme se acostumam com jogos de fuga.

Nossos agradecimentos mais uma vez à equipe do Escape 60 – em especial aos monitores Caio e Everaldo, que nos atenderam de maneira exemplar desde nossa chegada à unidade – e também à assessora Diana, da RPMA Comunicação, que autorizou nossa partida.

Importante: Para chegar à sala, não é necessário subir nenhum lance de escada, mas alguns dos ambientes internos podem não ser dos mais acessíveis para cadeirantes – assim como certos elementos talvez não estejam em locais de fácil alcance para eles. Já quem tiver alguma limitação visual pode se sentir incomodado durante quase toda a partida, devida à baixa iluminação que dá tom ao jogo na maior parte do tempo, o que dificulta a leitura de textos e dos números em parte dos cadeados. A idade mínima para jogar é 12 anos e a sala é restrita para gestantes.

Dessa vez, também vale ressaltar a imensa necessidade de se deixar levar pela história e enxergar o monitor como um personagem real. Se não for assim, boa parte da diversão se perderá, porque a imersão é fundamental para que o clima faça sentido e não pareça apenas exagerado em alguns pontos. Lembrando que a interação com os jogadores se dá apenas de forma verbal, não havendo nenhum tipo de contato físico com o funcionário durante a partida.

Para mais informações e reservas, acesse: www.escape60.com.br.

por Angela Debellis

 

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