Dois atores cujos nomes estão marcados na história da cultura pop falaram sobre a experiência de assistir ao filme “Coringa”, que já está em cartaz nos cinemas. Mark Hamill (que faz a voz do personagem em uma de suas versões animadas) e Josh Brolin (que tem como trabalho mais recente outro vilão famoso das HQ’s, Thanos) compartilharam suas opiniões sobre o longa em seus perfis oficiais no Twitter e no Instagram.
A produção estrelada por Joaquin Phoenix e dirigida por Todd Phillips sagrou-se vencedora do Leão de Ouro, prêmio máximo concedido pelo festival de Veneza e sai como forte candidata a conseguir indicações em várias categorias do Oscar.
Confira as postagens abaixo, com as respectivas traduções:
https://twitter.com/HamillHimself/status/1180201861007101952?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1180201861007101952&ref_url=https%3A%2F%2Flampadanerd.com.br%2Fcoringa-joker-coringa-filme-coringa-mark-hamill-josh-brolin-reacao%2F
O filme “Coringa” estreia hoje. Os incríveis Joaquin Phoenix, Todd Phillips e Scott Silver reimaginam brilhantemente o personagem como nunca visto antes! Aprovado por aquela versão em quadrinhos da velha escola…eu.
https://www.instagram.com/p/B3PXR6gADbe/
Para apreciar “Coringa”, acredito que você deve ter passado por algo traumático em sua vida (e acredito que a maioria de nós já passou) ou entender em algum lugar da sua psique o que é a verdadeira compaixão (que geralmente vem de ter passado por algo traumático, infelizmente).
Um exemplo de compaixão perigosa seria, digamos, fazer um filme sobre a fragilidade da psique humana e torná-la tão crua, tão brutal, tão ridícula que, quando você sai do teatro, não apenas não quer ferir nada, mas você deseja desesperadamente uma resposta e uma solução para os problemas de violência e saúde mental que ficaram fora de controle ao nosso redor.
Este filme machuca e só com dor nós queremos mudar. Está tudo na ironia do trauma – uma linha tênue entre o ressentimento de querer prejudicar a sociedade por privá-lo de uma vida decente, por não protegê-lo e aceitar o que parecem ser sentimentos estranhos, suavizando aqueles que parecem esquisitos em nossa era do julgamento e danação digital.
Como crianças do ensino médio: cara, elas podem ser más. Por nenhuma razão. E, às vezes, aquelas crianças horríveis produzem um mal em alguém que se enfurece muito mais tarde, quando todo mundo finge que todos voltamos ao normal, quando todos pensávamos havíamos deixado pra lá.
Temos o hábito de odiar, ostracizar, dividir e varrer nossos problemas para debaixo do tapete. Coringa está simplesmente levantando o tapete e olhando embaixo dele. Nada mais. Nada menos. Está lá.
da Redação A Toupeira